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A Ressurreição – suprema vitória

Ainda pairam pelos ares os sons e odores da grande Festa da Ressurreição de Cristo. Foi acontecimento de há mais de dois milénios, mas continua vivo e presente no tempo atual e neste mundo cheio de contrastes. Não o podemos esquecer. Pelo contrário, devemos recordá-lo e vivê-lo com afã e profundo amor. Neste planeta pisado pelo ser humano há muitos triunfos e vitórias a nível desportivo, científico, relacional e diplomático. O maior, porém, é o da Ressurreição de Cristo. Desceu ao mais profundo âmago da dor e sofrimento na Sua Paixão e Morte, vertendo todo o sangue que lhe corria nas artérias. E foi sepultado num túmulo forte de granito, guardado por soldados para impedir qualquer roubo ou imprevisto. Porém, no primeiro dia da semana, o dia do sol (Sunday), levantou-se desse báratro pelas próprias forças: ressuscitou. A Ressurreição não é só facto do passado, mas de todos os tempos e do presente que vivemos. Ela é sinal de vida, vida de amor e de paz, de fraternidade e solidariedade. Não vivemos sozinhos e abandonados: Cristo vivo está connosco e nos acompanha nesta viagem rumo a um destino eterno. Esse acontecimento luminoso é fonte de esperança para todos os mortais. Nascemos, vivemos e morremos, mas, no fim dos tempos, ressuscitaremos com Cristo para sempre. A Ressurreição de Cristo é fonte perene de alegria que não ilude, mas nos acompanha nas agruras desta vida mortal. É nosso dever não nos deixarmos afundar no pélago dos pesares e tristezas, mas levantarmos o rosto para o astro irradiante do sol que nos ilumina e aquece. Devemos viver as alegrias da Ressurreição e ser mensageiros delas a nível familiar, laboral e social. AS MARCAS DE JESUS Eu trago no meu corpo as marcas de Jesus. A minha glória é de Cristo a cruz. Essa é a minha verdadeira glória. O que importa é ser uma criatura nova. Para quantos seguirem esta norma paz e misericórdia: São afirmações do Apóstolo dos gentios, seguidor de Cristo, sem desvios. Do Paraíso, Paulo de Tarso, irmão, Onde viveis na feliz eternidade, rogai pelos apóstolos da cristandade, que trabalham e lutam em qualquer idade, pelo Reino dos Céus, que foi vosso único quinhão.
Autor: Manuel Fonseca
DM

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1 maio 2019