- A novidade não é a mudança, mas a aceleração da mudança.
- É verdade que – como notou o poeta – «o mundo é composto de mudança». Mas salta à vista que «já não se muda como soía».
- Daí que dificilmente nos apercebamos do que nós próprios realizamos.
- No rastreio de ganhos e perdas, importa perceber que temos conquistado muito, mas também temos desperdiçado bastante.
- Somos uma «geração apressada» e, por isso, «stressada». Mostramos muita eficácia nos actos, mas pouca lucidez nas decisões.
- Comunicamos cada vez mais sem filtros. Os espaços mediáticos estão cheios de protestos, pejados de murmurações e inundados de rancores.
- O mais curioso é que são os mais novos quem melhor se movimenta num mundo desenhado pelos mais velhos.
- Por sua vez, a «geração z» (que lhe sucedeu) tornou-se a primeira geração de «nativos digitais». Nos tempos que correm, é especialmente nas redes sociais que se estabelecem os contactos pessoais.
- Sempre à procura da última novidade, facilmente nos cansamos: das coisas e também das pessoas.
- Contudo, não é por acaso que, segundo a Bíblia, «a sabedoria está nos cabelos brancos e a inteligência na longevidade» (Jb 12, 12). Quem nega que a experiência é uma preciosa fonte de ciência?
Autor: Pe. João António Pinheiro Teixeira