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– Um bom domínio da língua, com facilidade de expressão e clareza de exposição. Um discurso embrulhado e confuso destrói a maior capacidade científica.
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– Tal como os actores de teatro, projectar a voz, de modo a que os alunos percebam facilmente o discurso do professor.
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– Manter a ordem, as regras e a disciplina dentro da sala, sem autoritarismos, mas com autoridade que se conquista, sobretudo, pelo exemplo.
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– Ter atitudes e comportamentos simultaneamente afáveis, sóbrios e correctos. Perceber o ponto de vista do aluno e as suas dificuldades, sem nunca ceder ao facilitismo.
e)-- Planear bem a aula de modo a torná-la o mais atraente e sugestiva possível. E não perder a calma e ser capaz de improvisar quando as coisas não correrem como o planeado.
f) – Saber rir com os alunos (Ridendo discendo – a rir se aprende) mas, com a mesma naturalidade, exigir seriedade quando o momento ou as circunstâncias o aconselharem.
g) – Ser compreensivo sem ser permissivo, exigente sem ser déspota nem injusto.
h) – Pensar bem antes de dar uma ordem – de modo a evitar ter que voltar atrás. Os seus prós e os seus contras devem ser bem avaliados antes de ser emitida. Porque reconhecer o erro e, por isso, voltar atrás, mina toda a autoridade. Mas, persistir no erro, mina muito mais.
i) – Manter a calma e a firmeza quando surgirem situações anómalas. j) – E, sobretudo e sempre, ser assertivo. Isto é, não ser nem agressivo, nem permissivo, nem manipulador. Ser firme no que se determina, sendo claro e calmo a explicar porque se determina assim e não de outra maneira.Tudo isto são qualidades naturais essenciais ao bom desempenho docente. Mas que devem ser cultivadas, treinadas, desenvolvidas paralelamente com a preparação teórica – científica, pedagógica e didáctica.
Nota: por decisão do autor, o presente texto não obedece ao impropriamente chamado acordo ortográfico.
Autor: M. Moura Pacheco