Temos ao nosso dispor um corpulento mecanismo capaz de potenciar o nosso conhecimento, interagindo nas valências que nos são mais comuns ou levando-nos até às mais prodigiosas matérias de carácter técnico-científico.
Por outras palavras, está ao nosso alcance um infindável caminho alocado ao enriquecimento da nossa sapiência. Contudo, no contacto com os outros, a controvérsia surge quando tentamos impor as nossas opiniões e não damos a “mão à palmatória” da nossa ignorância, optando por seguir em frente como um “expert” confiável.
Na mais concorrida rede social, o “Facebook”, há comentadores rotulados de ofensivos e violadores dos deveres da cidadania, do bom nome e do respeito como princípio educacional. As pessoas, agindo como toupeiras, na escuridão dos “buracos”, ingénuas, julgam-se impunes e sem responsabilidade criminal, quando usam, como um atentado “terrorista” inadmissível, vocabulários ou imagens de teor gravemente ofensivo e cruel, que provocam danos à estabilidade psicológica, bem-estar e tranquilidade da vítima.
A discórdia é o ponto de partida para uma troca de galhardetes ou arremesso de calhaus nas páginas da rede social em apreço. Rara é a ocasião que se lê “plenamente de acordo” ou se endereça os parabéns pela exposição de algo acertado. Há sempre um “chico esperto” a contradizer com algo absurdo ou sem nexo, já não mencionando o “oceano” de analfabetismo vergonhoso, constatando-se um “aterro” de erros ortográficos e de inaptidão para construir frases ou expressar ideias.
O “facebook” serve de ninho a roedores doentes da raiva, que não conseguem sobreviver, graças à opção de exterminá-los, ou seja, ao facto de podermos sempre bloquear estes pobres infestantes nesta rede social. Esta rede social tornou-se num “faroeste” beligerante com “balas de pólvora”, que embora não sejam mortais, moem agressivamente todos os cidadãos que querem defender os seus valores, baseados no respeito à liberdade de pensamento e de expressão, num saudável convívio fraterno entre todos, independentemente da convergência ou divergência de pontos de vista.
Autor: Albino Gonçalves