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Trump volta à Casa Branca no próximo dia 20 deste mês

 


 

 

 


 

Estamos quase a chegar ao dia em que o novo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai tomar posse do seu lugar. 


 

Muitas incógnitas se levantam perante as suas atitudes, nomeadamente aquela que se relaciona com a guerra que Putin, o ditador russo, iniciou há mais de três anos, supondo,ao que parece, que resolveria o assunto com rapidez e de forma simples, ou seja, convicto de que a Ucrânia não ofereceria resistência, pelo que a “Operação Militar Especial”, anunciada com ar de superioridade simplória, não decorreu como ele pretendia. 


 

Antigo membro da KGB soviética, a sua ideia de poder é, obviamente, a de quem manda e não se discute, sob pena de sofrer aquilo que a polícia política de uma ditadura dura costuma fazer: impor o que pretende, humilhar, prender, torturar, ou até matar, se tal for necessário.


 

Iniciada em Fevereiro de 2022, a “Operação Militar Especial” transformou-se numa guerra entre nações, ajuntando, há pouco tempo, as tropas invasoras um novo país, totalmente ditatorial, reflectindo que este tipo de forças políticas tratam as vidas humanas como meros apêndices das pretensões idealizadas pelos seus chefes. 


 

Tanto quanto parece, as forças ucranianas têm resistido a muitos ataques, mas, pouco a pouco, o maior poder militar russo, agora aumentado com a presença de mais dez mil soldados norte-coreanos, está a conseguir alguns avanços.


 

Ora, Trump apresenta-se perante o mundo como um chefe que é capaz de resolver este conflito. Talvez duma maneira irreflectida ou de propaganda de candidato que quer recuperar o cargo de chefe superior do seu país, perdido no final do seu primeiro mandato, chegou a afirmar que o resolveria em 24h. Nos últimos tempos, fez afirmações mais prudentes, propondo-se ter um encontro com Putin para lograr a paz tão desejada na Ucrânia. Esta iniciativa russa, não o esqueçamos, já fez desaparecer desta vida várias centenas de milhares de militares de ambas as partes. Certamente tais baixas são mais acentuadas na parte invasora, mas arautos militares russos afirmaram, há pouco, que à volta de trinta mil soldados ucranianos já teriam sido postos fora de combate desde o princípio da referida “Operação Militar Especial”.


 

Enfim, não parece uma tarefa fácil chegar à paz na guerra iniciada por Vladimir Putin na Ucrânia. Mas é óbvio que todo o mundo se sentiria mais confortado se o novo dirigente americano conseguisse alcançar esse objectivo. Certamente, veria com desgosto chegar Trump a um acordo com Putin, à força de ceder ou de espezinhar os direitos da Ucrânia à sua autonomia e ao seu território.


 

É, pois, de aqui a poucos dias que Trump começa as suas responsabilidades como Presidente dos Estados Unidos, a nação mais rica e mais poderosa do mundo actual. Esperemos que se saia bem no desempenho das suas funções. Entre estas, a resolução dos conflitos bélicos actuais, que tanta inquietação e desalento causam a todos os cidadãos, pelas consequências destruidoras de vidas humanas e de bens materiais que, com tanta rapidez e eficácia, se transformam em ruínas desoladoras.

Pe. Rui Rosas da Silva

Pe. Rui Rosas da Silva

12 janeiro 2025