1. Para o Partido, para o País e, obviamente, também para Braga: é num quadro de particular relevância que decorrem as eleições para a liderança nacional do PSD e, de forma particular e destacada, se desenrola o próximo Congresso Nacional do PSD.
2. Mas, antes de tecermos considerações sobre essa relevância, convém relembrar como aqui chegámos. E a verdade é que Luís Montenegro conseguiu, nos últimos dois anos, alcançar com sucesso exemplar aquilo a que se propôs: numa primeira fase, liderando eficazmente a oposição ao governo maioritário de António Costa e, desde abril deste ano, fazendo do PSD um partido líder de governo, o que, não sendo um fim em si mesmo, é o expoente máximo daquilo que um partido, enquanto tal, pode almejar.
Pelo meio, em cinco atos eleitorais, o PSD venceu quatro eleições, tendo ficado muito perto de fazer o pleno. Não esquecendo o papel dos militantes, dos simpatizantes e das estruturas intermédias, Luís Montenegro venceu as já aludidas eleições legislativas nacionais e, por três vezes, as eleições legislativas regionais, nos Açores e na Madeira (nesta última, por duas vezes), tendo ficado muito perto de vencer também as eleições para o Parlamento Europeu – algo que, como nos dizem os livros, é muito raro acontecer quando se é governo.
3. Seja, de um ponto de vista imediato, mais do que justo, é certo dizer-se que Luís Montenegro cumpriu os dois primeiros anos como presidente do PSD com especial distinção. Sem possibilidade de apelo ou agravo, Luís Montenegro voltou a colocar o PSD no lugar de maior relevância do sistema político-partidário português.
4. Sucede que, agora, mais importante do que os laudos ao que foi conseguido, é fulcral perceber o que se nos apresenta pela frente.
Para além da governação do País – não tenhamos pejo em afirmá-lo, o pequeno-grande aspeto mais importante de todos –, o PSD e os portugueses terão pela frente dois anos especialmente intensos no que à situação política diz respeito.
Nos próximos dois anos, os portugueses serão chamados, pelo menos, duas vezes às urnas. Num primeiro momento, já em 2025, para escolherem os autarcas que hão de liderar os 308 municípios e as 3091 freguesias do país; e, depois, em 2026, para decidirem quem ocupará o lugar de Presidente da República.
5. Ora, se é certo que a eleição presidencial será sempre uma candidatura individual – pese embora os partidos tenham a relevância que sabemos ser natural em todo o processo –, é também assente que os portugueses têm o direito de ter como opção uma boa opção apoiada pelo PSD, nos mesmos termos daquilo que aconteceu nas duas últimas décadas.
6. Já no que às eleições autárquicas diz respeito, é também certo que o papel da liderança nacional do PSD no processo autárquico é indiscutivelmente importante.
Luís Montenegro e a sua equipa terão a responsabilidade de comandar um partido que terá pela frente a importantíssima missão de escolher os melhores candidatos, as melhores equipas e os melhores projetos - aqueles que hão de fazer funcionar um dos motores principais do desenvolvimento do país: as autarquias locais.
E, por tudo isto, é também muito importante para o nosso distrito aquilo que se vai passar nos próximos tempos.
O PSD é, no distrito de Braga, o partido que governa mais câmaras municipais (9 em 14) e não será, certamente, a isso alheio um facto que temos hoje como notório: o de que este distrito, nas mais diversas áreas, é um distrito que serve de exemplo para todo o País.
7. O PSD sempre soube, ao longo da sua existência e, de forma particular, quando, no fim, veio a obter a confiança dos cidadãos, no distrito de Braga e no País, olhar para o que realmente importa: para o indivíduo, para as famílias, para as empresas. Sempre soube mostrar que quer ser alavanca e não entrave ao desenvolvimento da sociedade portuguesa. Sempre soube respeitar a liberdade de cada um, chamando à participação todos aqueles que venham por bem.
E Luís Montenegro, como se comprova por aquilo que fez ao longo dos dois últimos anos, continuará, por certo, a ser o líder que o PSD e o País precisam.