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Vamos a votos



 

 



 

Cara cidadã,

Caro cidadão,



 

 

Hoje, dia 9 de junho, estarei em Lisboa, onde vou exercer o meu direito e dever de Votar. Os europeus iniciaram, no passado dia 6, a escolha dos seus representantes ao Parlamento Europeu. A maioria fá-lo hoje num dos mais importantes atos eleitorais. Numa feliz decisão, foram desmaterializados os cadernos eleitorais, permitindo, assim, que todas e todos possam dirigir-se às urnas onde quer que estejam, em gozo de férias ou em trabalho. É um avanço importante na proximidade desejada dos(as) eleitores(as) às urnas. Não há, por isso, nenhuma razão para não cumprirmos com a nossa obrigação. Ainda não sei exatamente onde votarei, mas o Portal do Eleitor será o meu guia na hora de escolher o local onde hoje me vou dirigir. É a primeira vez que tal acontece e provavelmente, para si, cara cidadã, caro cidadão, também. Estamos juntos neste momento crucial para Europa dos 27 que queremos continuar a construir, juntos e unidos por um espaço europeu de paz, de coesão social e de crescimento e desenvolvimento económico. A dinâmica e a mobilização política dos cidadãos têm sido fundamentais para uma escolha consciente e responsável. Apesar das vicissitudes como a desinformação, os europeus em geral e os portugueses em particular, estão hoje mais defendidos e esclarecidos para poderem exercer o seu direito e dever de votar. O esforço da sociedade civil, para prestigiar estas eleições, tem sido notável e merece o aplauso, pelo que se espera que, neste ato eleitoral, como em todos os outros realizados recentemente, haja um sinal claro de que o tempo em que estávamos de costas voltadas para o exercício da cidadania política ativa, ficou para trás. Apesar de continuarmos a ter uma Lei eleitoral desajustada e inibidora, a maturidade cívica dos portugueses tem vindo ao de cima. Hoje, não tenha dúvidas, de que daremos, de novo, uma resposta à altura da exigência do momento e que os 61 por cento de abstenção registada nas últimas eleições, em Braga, sendo um pesadelo para a democracia participativa, não se voltarão a repetir. Não tenha dúvidas que logo à noite, independentemente das escolhas que façamos, poderemos gritar vitória da cidadania contra a Indiferença. Será, certamente, um momento histórico para Portugal, para o Minho e em particular para Braga de onde escrevo esta crónica antes de abalar a Lisboa. A vitória pertence, em particular, aos mais novos que, de acordo com os estudos realizados recentemente, serão um pilar fundamental nesta demanda para reduzirmos a abstenção. Logo à noite saberemos se vencerá o otimismo desta crónica ou o fatalismo da Indiferença. Seja qual for o resultado, fica a certeza de que vale a pena continuar este trabalho que nunca está acabado. Conto consigo, cara eleitora, caro eleitor, para que façamos mais uma vez, destas eleições, um exemplo de cidadania política ativa. Bem haja e não se esqueça, onde quer que esteja, VOTE pela Europa e por Portugal. A Democracia agradece.



 

Paulo Sousa

Paulo Sousa

9 junho 2024