Putin, o senhor todo poderoso da Rússia, disse num descaramento sem nome que não negociava qualquer acordo de paz com Zelensky por este não representar a Ucrânia, uma vez que, ainda neste país, não ter havido eleições que o legitimasse. Mas que estado de espírito têm os ucranianos para preparar e efetuar uma eleição debaixo de fogo da artilharia Russa, invasora sem sentido da soberania de um povo? Só por desfaçatez é que se pode argumentar uma coisa destas e pergunta-se, que eleição democrática elegeu Putin para outro mandato? O da comédia internacional e do engano do povo russo. Onde se pode ir buscar um laivo que seja de democracia em Putin, talvez na imaginação de um ditador que se quer passar por vítima quando, na verdade, não passa de um descarado verdugo. A Ucrânia e o pobre “pedinte” de Zelensky defendendo, com toda a coragem que se situa na franja do heroísmo, a totalidade do seu território, não deixa de se constituir como uma trincheira contra a ditadura, ou melhor dizendo, contra todas as ditaduras que infelizmente dominam as grandes potências mundiais. A luta ucraniana é a peleja de todos aqueles que amam a liberdade e por ela se tem de sacrificar até que todos os povos do mundo possam dizer o que pensam, expressar livremente o seu pensamento, ter direito a pensar diferente, chamar ao debate o contraditório sem medo ou qualquer receio de ser preso, torturado, deportado ou encerrado em masmorras horripilantes. Putin é um homem perigoso porque diz as mentiras que engendra de olhos nos olhos e diz com uma convicção pessoal tão acentuada que pode deixar muita gente indecisa ou mesmo à beira da credulidade, caso de Lula, o presidente brasileiro e quejandos. Um homem que mente de olhos nos olhos é uma espada sem bainha. Mas a Europa tem de se preparar para sustentar uma guerra longa porque a Rússia é um rio e a Europa é uma fonte de financiamento. Veremos como correm as eleições nos Estados Unidos da América porque se Trump voltar à Casa Branca como presidente, ele que gosta tanto de Putin, pode cortar todo o apoio à Ucrânia e então a Europa e o mundo democrático terá de se unir para fazer frente a esta situação que não é de somenos, antes avulta como montanha que há que escalar com dedicação e esforço de guerra. É a outra face desta moeda, a face da democracia, porque a de Putin só tem uma face, a da ditadura. Putin a querer passar-se como governante é um ato hilariante. A face da moeda de Putin é igual à da China, à da Coreia do Norte, à da Bielorrússia e tantas outras que infelizmente existem por aí, como ervas ruins que nascem no prado. É uma ditadura travestida de democracia, numa farsa carnavalesca, é o que é…