1. Confusão na tribuna presidencial no SL Benfica-SC Braga;
2. Confusão no Benfica-Braga, provocada por um elemento da equipa técnica do Benfica, e que resultou num desaguisado entre jogadores e elementos do staff de ambas as equipas;
3. Confusão, em Alvalade, no jogo entre Sporting-Marítimo, com jogadores das duas equipas pegados;
4. Confusão no final do jogo Porto-Casa Pia, entre elementos das duas equipas técnicas.
Estes são os maus exemplos das duas últimas jornadas do nosso campeonato, mas o rol de casos e cenas lamentáveis poderia ser tão grande que não caberia nesta coluna de opinião.
Infelizmente, tem sido sempre assim, e nada tem sido feito para alterar este estado de coisas que dura há décadas.
Como todos sabemos, o futebol é um desporto intenso em emoções, e, por vezes, gera alguma irracionalidade nos adeptos, que, vendo estes péssimos exemplos vindos de cima, são instados a gerir os seus comportamentos com a mesma “violência” e falta de sensatez.
Entretanto, os clubes e a Liga vão chutando o assunto para canto. Na última segunda-feira, em assembleia geral extraordinária, estes assuntos de extrema importância não foram abordados, tendo as preocupações recaído sobre (1) as receitas provenientes da centralização dos direitos televisivos, (2) o novo formato da Taça da Liga, que provavelmente deixará de existir – em resultado das crescentes exigências internacionais –, e, pasme-se, a (3) obrigatoriedade de frequência em ações de formação, organizadas pela Liga, para todos os agentes desportivos que sejam incluídos na ficha técnica de jogo, curiosamente, com exceção dos treinadores (!).
Por isso... é de crer que os maus exemplos continuem a ser de pouca relevância para os principais atores deste nosso tão caro desporto.