Na Sé Primacial de Braga comemora-se, amanhã, 3 de fevereiro, a vida e obra de S. Brás, mártir falecido no séc. IV e advogado da garganta.
Durante a manhã, são celebradas Eucaristias às 8h30 e às 11h30. No período da tarde, é recitado o Terço, às 17h00, ao que segue a Eucaristia, às 17h30.
S. Brás, mártir e bispo da cidade arménia de Sebaste, sua cidade natal (atual Sivas, no centro da Turquia), viveu nos séculos III e IV, no tempo de Licínio, co-imperador romano que unificou o Império Romano do Oriente, colega e rival do Constantino, imperador do território ocidental romano.
Teve origem numa família abastada que lhe permitiu estudar e exercer Medicina. Foi aclamado novo pastor da comunidade cristã com a morte do bispo que o antecedeu.
Todavia, S. Brás preferiu a vida retirada e de contemplação, exercendo as funções de bispo a partir da sua gruta no monte Argeu, surpreendendo os crentes com a sua capacidade para realizar milagres e prodígios.
Licínio, movido pelo ódio a Constantino, iniciou uma perseguição feroz aos cristãos, negando-lhes os direitos de se reunirem nas igrejas.
O prefeito de Sebaste, chamado Agrícola, executou as ordens do imperador, perseguindo os cristãos e trazendo S. Brás das grutas do monte Argeu para a cidade.
Propôs ao santo adorar os deuses romanos, algo que S. Brás negou fazer. O bispo foi, então, submetido a grandes tormentos, sendo açoitado com vergas de boi, a sua pele rasgada com garfos com bicos de ferro e o seu corpo lançado a um lago frio. Por fim, foi degolado.
Protetor contra as doenças da garganta, S. Brás terá, ainda em vida, salvo um menino que estava prestes a morrer com um espinha presa na garganta.
S. Brás figura entre os 14 Santos Auxiliadores, um conjunto de santos venerados pela sua interseção eficaz contra várias doenças, prestando "ajuda emergente".
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