Sobre esta convocatória, Fátima Almeida, valoriza que a Igreja «manifesta a sua preocupação pelo desenvolvimento social e económico atual, que causa muitas situações de injustiça, de precariedade, de desregulamentação laboral e de descarte das pessoas. Realidades que provocam apatia, indiferença, falta de confiança e de esperança, desespero e desmotivação para a participação cívica; associativa, sindical e política». Sem dúvida, o Vaticano quer ajudar, com este diálogo, que os sindicatos continuem a defender os direitos laborais e a dignidade humana. Por outro lado, - continua Fátima Almeida - a Igreja «valoriza o papel dos sindicatos, como interlocutores insubstituíveis nos processos de negociação das condições de trabalho, dos direitos laborais e da negociação coletiva. E será também um tempo para refletir e interpelar o modo de atuar dos sindicatos nestes novos tempos onde predominam baixos salários, precariedade e desemprego; a lutar pela diminuição do tempo de trabalho e pela criação de um salário social para quem não encontra o trabalho digno a que tem direito».Este evento já é considerado «histórico», pois não há memóriade algo similar.
Autor: Redação