Cinco anos depois da eleição, Francisco, primeiro papa oriundo do hemisfério sul, fascina pela simplicidade e proximidade na abordagem de dramas sociais, suscita entusiasmo ou curiosidade, até junto dos não católicos, mas também cria oposições na Igreja.
Mas a verdadeira revolução de Francisco está na forma como se relaciona com o exterior, informal, frontal e duro quando acha necessário na denúncia de conflitos, terrorismo, refugiados e, sobretudo, da pobreza.
Os múltiplos escândalos de pedofilia e as sucessivas denúncias de abusos de crianças por sacerdotes, assim como “a corrente de corrupção” que afirmou existir no seio da Cúria, não são uma tarefa fácil para o papa. Reconheceu isso mesmo meses depois de ser eleito durante um encontro com religiosos latino-americanos.
O argentino Jorge Mario Bergoglio, 81 anos, tornou-se no primeiro pontífice oriundo da América Latina, numa escolha considerada surpreendente, já que estava entre os cardeais mais velhos do conclave.
Autor: Redação/Lusa