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Bispo de Leiria-Fátima avisa que «natal não deve ser desfocado pelo comércio e consumo»

Bispo de Leiria-Fátima avisa que «natal não deve ser desfocado pelo comércio e consumo»
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Publicado em 12 de dezembro de 2019, às 15:44

Mensagem de natal.

O bispo de Leiria-Fátima, cardeal D.António Marto, avisou hoje que a celebração do natal não deve “ser reduzida a uma mera comemoração social de uma data do calendário nem ser desfocada por uma visão comercial e de consumo”. “Correríamos o risco de fazer a festa sem a presença do festejado e o que Ele é e significa para nós”, escreveu D.António Marto na Mensagem de natal hoje divulgada. Para o cardeal, “a celebração do natal é uma festa que toca o coração de muita gente, cristãos ou não, e desperta os melhores sentimentos na sociedade”. Recorrendo à recente carta do papa Francisco, “O sinal admirável”, D. António Marto sublinha que o presépio coloca os homens “diante do grande mistério da (…) fé”. “Quando comenta as diversas figuras, o Papa fixa-se nomeadamente na dos pastores, dos pobres e mendigos, das pessoas ‘que não conhecem outra abundância senão a do coração’”, escreve o bispo de Leiria-Fátima. “Eis-nos diante de um apelo a reconhecer e encontrar Jesus acolhendo-o e servindo-o com ternura, partilha e solidariedade nas pessoas mais frágeis e necessitadas. Que gesto concreto de solidariedade vou realizar neste natal?”, questiona D. António Marto. Por outro lado, para o bispo de Leiria-Fátima, “todo o anúncio do natal respira alegria”. “O nosso mundo e em especial as crianças e os jovens têm necessidade do testemunho vivo, corajoso e entusiasta desta alegria dos cristãos. Sejamos ousados no envolvimento dos jovens na construção do Presépio, na sua contemplação e na celebração do natal juntos com eles”, exorta o prelado. A Mensagem de natal do bispo de Leiria-Fátima, intitulada “O Presépio, sinal da ternura, da fraternidade e da alegria do Natal”, deixa também um apelo aos católicos da diocese para que participem na campanha “10 milhões de estrelas – um gesto pela Paz”, promovida pela Cáritas, e que reserva 35% das verbas angariadas pela venda de velas para apoio às vítimas do ciclone Idai, em Moçambique, através da Cáritas daquele país de língua oficial portuguesa.
Autor: Redação / NC