Bento XVI, considerado um dos grande teólogos da Igreja Católica foi o autor de várias reflexões que marcaram sua vida e seu pontificado.
O antecessor de Francisco morreu este sábado, dia 31 de dezembro, aos 95 anos.
Durante o seu pontificado, Bento XVI escreveu, entre outras coisas, três encíclicas e publicou sobre variados temas, entre eles uma série de livros a abordar
“Pensamentos Espirituais”,
“Pensamentos Sobre o Sacerdócio”,
“Pensamentos Sobre a Família”,
“Pensamentos Para os Jovens”,
“Pensamentos Sobre a Fé” e
“Pensamentos Sobre a Mulher”.
Recordamos por isso, neste dia da morte do Para Emérito, algumas das suas reflexões mais marcantes.
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EPA/CLAUDIO PERI[/caption]
«Tenho a impressão de sentir a sua mão forte que estreita a minha; parece que vejo os seus olhos sorridentes e que ouço as suas palavras, dirigidas neste momento particularmente a mim: ‘Não tenhas medo!’». Foi com estas palavras que Bento XVI falou sobre João Paulo II, na sua apresentação como novo Papa, a 20 de abril de 2005.
«O Papa não é um soberano absoluto, cujo pensar e querer são leis. Ao contrário: o ministério do Papa é garantia da obediência a Cristo e à Sua Palavra». Na sua homilia de durante a concelebração eucarística como bispo de Roma, na Basílica de São João de Latrão, a 7 de maio de 2005, Bento XVI recordou Pedro, o primeiro Papa, e refletiu acerca do «poder de ensinamento» de um Papa.

«Não é o evitar o sofrimento, a fuga diante da dor, que cura o homem, mas a capacidade de aceitar a tribulação e nela amadurecer, de encontrar o seu sentido através da união com Cristo, que sofreu com infinito amor», referiu Bento XVI na sua Carta Encíclica
Spe Salvi aos Bispos, aos Presbíteros e aos Diáconos, às Pessoas Consagradas e a Todos os Fiéis Leigos sobre a Esperança Cristã. A carta foi publicada a 30 de novembro de 2007.
«O exemplo de São José é para todos nós um forte convite a desempenhar com fidelidade, simplicidade e humildade a tarefa que a Providência nos destinou. Penso antes de tudo, nos pais e nas mães de família, e rezo para que saibam sempre apreciar a beleza de uma vida simples e laboriosa, cultivando com solicitude o relacionamento conjugal e cumprindo com entusiasmo a grande e difícil missão educativa». Foram estas algumas das palavras com que o Papa emérito recordou São José, na mensagem durante a oração do Ângelus, no dia 19 de março de 2006.
«Constatada a diversidade cultural, é preciso fazer com que as pessoas não só aceitem a existência da cultura do outro, mas aspirem também a receber um enriquecimento da mesma e a dar-lhe aquilo que se possui de bem, de verdade e de beleza». Na viagem apostólica a Portugal, no décimo aniversário da beatificação de Jacinta e Francisco, pastorinhos de Fátima, Bento XVI refletiu acerca da existência de diferentes culturas e necessidade da existência da diversidade cultural e aceitação.
Autor: Diana Carvalho