twitter

Arcebispo espera que o sucessor encontre a Igreja de Braga unida

Arcebispo espera que o sucessor encontre a Igreja de Braga unida
Fotografia

Publicado em 20 de julho de 2021, às 12:40

D. Jorge diz que novo bispo de Braga será «aquele que a Igreja considera mais oportuno e mais adequado».

Que o futuro Arcebispo de Braga encontre «uma Igreja unida, em comunhão, empenhada». É o que D. Jorge Ortiga mais deseja para o seu sucessor. O atual Arcebispo Primaz assegura que seja quem for que assuma os destinos da Arquidiocese, vai encontrar no Minho «gente muito boa» e «essencialmente religiosa». Mas adverte para a necessidade de uma «renovação inadiável». Embora considere que o processo da sua sucessão já vai longo - D. Jorge Ortiga espera há dois anos e meio que seja nomeado o seu sucessor, depois de ter apresentado a resignação quando completou 75 anos de idade -, o que mais preocupa o Arcebispo Primaz é a Igreja que o novo líder da Igreja de Braga vai encontrar. «O que é que oferecemos ao bispo que vai chegar? Esta é a minha preocupação e é este o alerta que vou lançando aos sacerdotes, às pessoas mais empenhadas na própria Igreja: a preocupação por trabalharmos para que, quando o novo arcebispo chegar, veja uma Igreja unida, em comunhão, empenhada», afirma D. Jorge Ortiga numa entrevista concedida à Agência Ecclesia no passado domingo, dia 18 de julho, data em que comemorou 22 anos da tomada de posse da Arquidiocese de Braga. O Arcebispo de Braga não esconde o desejo de que o sucessor imprima à Diocese «a renovação» que D. Jorge considera «inadiável» e que poderá ter sido dificultada pela pandemia. «Vamos oferecer uma Igreja com dinamismo, já em movimento, empenha nesta ideia da renovação? Ou, pelo contrário, estamos desmotivados, fruto da pandemia – que talvez seja a razão que usamos com mais frequência?», questiona D. Jorge Ortiga. A questão, em jeito de reflexão, esconde uma resposta que o responsável espiritual pela Igreja de Braga não ignora. «Talvez a vinda de alguém fora de Braga possa trazer um outro ritmo diferente, outra maneira de conceber a Igreja. Acredito, seriamente, que poderá também ajudar neste processo de renovação inadiável», sublinha. [Notícia completa na edição impressa do Diário do Minho]
Autor: Joaquim Martins Fernandes