O Arcebispo Metropolita de Braga, D. José Cordeiro, convida toda a comunidade a participar na Caminhada pela Vida, que vai decorrer no próximo sábado, dis 29 de março, em várias cidades do país.
Em Braga, a caminhada tem início na Avenida Central, junto à Arcada, às 15h00, contando com a participação de várias pessoa, organismos e associações como a In Família, uma associação de solidariedade social criada em Braga em maio de 2007.
Numa mensagem vídeo, o Arcebispo de Braga, além de endereçar um «convite especial» aos diocesanos, explica a importância e a razão pela qual todos se devem associar a esta iniciativa.
«A vida é o dom maior da nossa própria existência e, da sua concepção à sua morte natural, todos nós somos chamados a ser defensores e promotores da dignidade da vida humana», destaca D. José Cordeiro.
A mensagem foi gravada na Guiné-Bissau, onde o Arcebispo de Braga esteve nos últimos dias em visita missionária às dioceses de Bafatá e Bissau.
Organizada pela Federação Portuguesa pela Vida, a Caminhada pela Vida realiza-se anualmente desde 2012, unindo 12 cidades em defesa da vida: Aveiro, Beja, Braga, Coimbra, Faro, Funchal, Guarda, Lamego, Lisboa, Porto, Santarém e Viseu.
A Federação pela Vida Fundada, fundada em 2002, é uma instituição que reúne associações e fundações que têm por objeto e finalidade a defesa da Vida Humana, desde o momento da concepção até à morte natural, a promoção da dignidade da Pessoa Humana e o apoio à Família e à Maternidade.
Na caminhada de amanhã, os organizadores vão alertar também para a necessidade de proteger as pessoas com deficiência e de assegurar cuidados paliativos a todos que deles precisam.
«Apenas 30 por cento dos doentes em Portugal que merecem estes cuidados os têm de facto. É muito pouco. Estes cuidados são necessários, porque trazem dignidade à pessoa numa fase terminal e à paz família do doente», afirma um jovem num dos vídeos promocionais da Caminhada pela Vida.
Além desta caminhada anual, a Federação promove campanhas e formação em defesa da vida, tendo lutado e tomado posições firmes contra a despenalização do aborto e, mais recentemente, a aprovação da morte medicamente assistida (eutanásia).