A Cenáculo, Revista dos Alunos da Faculdade de Teologia – Campus de Braga, que celebra este ano o 79.º aniversário, realiza a XXXVI edição das suas Jornadas Teológicas, entre os dias 31 de março e 1 de abril, no Espaço Vita, em Braga.
Com o tema “Ressurreição 2.0: As promessas do digital no desgaste da linguagem teológica”, esta edição visa refletir sobre o impacto da era digital na teologia, particularmente no uso da linguagem religiosa.
De acordo com o programa divulgado pela Direção da Cenáculo, o primeiro dia do evento conta com um painel de reflexão em que participam três especialistas: João Duque, José Rui Teixeira e Teresa Bartolomei. Juntos, abordarão a questão: “O sentido poético da Ressurreição: um caminho possível no desgaste hodierno da linguagem teológica?”.
Este momento de reflexão constituirá uma oportunidade para discutir como é que a linguagem teológica tem evoluído e como é que o digital tem moldado o modo como se comunicam as grandes questões espirituais.
A moderação do painel estará a cargo de José Miguel Silva.
No segundo dia, a académica e especialista francesa Gemma Serrano irá partilhar uma reflexão sobre o tema “O digital, uma tecnologia espiritual?” Considerações sobre a morte e a ressurreição”, numa conferência moderada pelo professor Luís Miguel Rodrigues, da Universidade Católica Portuguesa.
A sua intervenção promete trazer à tona uma discussão profunda sobre as implicações espirituais da tecnologia e como é que ela pode afetar a compreensão da morte e da ressurreição no contexto contemporâneo.
O programa das Jornadas inclui momentos formais e culturais como atuações musicais e o discurso do diretor da Revista Cenáculo, Pedro Martins.
Os organizadores convidam a comunidade académica e religiosa e todos os interessados a participar neste evento, cujas conferências começam às 21h30 e são de entrada é livre.
As Jornadas Teológicas da Revista Cenáculo têm sido, ao longo dos anos, um espaço privilegiado para o debate e a partilha de ideias sobre os grandes desafios da teologia contemporânea. Esta edição não deverá ser exceção, prometendo ser um marco importante no diálogo entre a fé e a tecnologia, com o contributo de reconhecidos especialistas em teologia, religião e tecnologia.