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Reitor de Fátima apela ao compromisso com os mais frágeis em ano de eleições

Reitor de Fátima apela ao compromisso com os mais frágeis em ano de eleições
Fotografia Lusa

Agência Lusa

Agência noticiosa

Publicado em 11 de janeiro de 2024, às 14:58

O reitor do Santuário de Fátima, Carlos Cabecinhas, considerou hoje que 2024, “ano de eleições”, é um “desafio ao compromisso cívico, mas é igualmente desafio ao compromisso com os mais necessitados e mais frágeis, nomeadamente migrantes e refugiados”.

 

O sacerdote, no editorial da edição de janeiro do jornal Voz da Fátima, órgão oficial do Santuário, sublinhou que “este ano começa, em Portugal, com uma situação política instável, com o horizonte de eleições de resultado incerto”.

“Mas não é apenas a instabilidade política que cria incerteza; é também a situação económica difícil em que muitas pessoas se veem mergulhadas, num país em que muita gente vive em risco de pobreza”, escreveu Carlos Cabecinhas, para quem, “socialmente, a crise na habitação, na saúde e na educação, que marcou o ano de 2023, ameaça continuar em 2024”.

Por outro lado, “a situação dos migrantes não suficientemente integrados e respeitados nos seus direitos vai continuar a acompanhar-nos”, alertou o reitor do Santuário de Fátima.

No texto que publica no mensário Voz da Fátima, Carlos Cabecinhas chamou também a atenção para a o facto de o ano de 2024 ter começado “sob o signo da guerra”, cujas imagens “de morte e destruição” os meios de comunicação social transmitem diariamente.

Este responsável alertou, ainda, para “o perigo da indiferença” face ao sofrimento das vítimas, que, inicialmente, “choca e revolta”, mas depois se vai “tornado banal”, face às imagens diárias.

Perante estas situações, Carlos Cabecinhas exorta a que se encare o novo ano com “vontade de um compromisso” para a construção de um mundo melhor.