Na homilia da missa que marcou a sua posse como titular da Igreja de Santo António de Pádua, em Roma, igreja que foi concedida a Américo Aguiar pelo Papa Francisco, na altura da sua criação como cardeal, o bispo de Setúbal recordou “todos os dias e noites em que, na preparação e durante a Jornada Mundial da Juventude, em Lisboa”, foram vividas “vigílias, muitas vezes árduas e exigentes”.
“Mas depois, Cristo vivo permitiu-nos fazer a bela experiência, que trazemos no coração, de tantas recordações, tantos testemunhos e tanta esperança. Por isso, gostaria de recordar as palavras que o nosso querido Papa Francisco partilhou connosco há alguns dias: ‘Obrigado pelo que fizestes’”, firmou Américo Aguiar, perante muitos portugueses que participaram na preparação da JMJ Lisboa 2023, que decorreu na capital portuguesa em agosto.
O cardeal deixou o desejo de que os dias passados em Roma e Assis pela delegação portuguesa que foi agradecer ao Papa a JMJ em Lisboa “possam dar um novo impulso ao (…) empenho missionário, para que, com a simplicidade de Santo António, (…) Cristo vivo chegue a ‘todos, todos’”.
A missa de hoje foi o último ponto do programa que levou a Roma centenas de pessoas, entre voluntários, parceiros empresariais e responsáveis da Igreja e das entidades públicas envolvidas na organização da JMJ, tendo sido recebidos na quinta-feira em audiência pelo Papa Francisco.
Na ocasião, o pontífice agradeceu a todos os que contribuíram para fazer da JMJ Lisboa 2023 “um núcleo de evangelização forte, de alegria e de expressão juvenil”.