O candidato, que é atualmente o único presidente de junta socialista naquele concelho do distrito de Braga, referiu também a necessidade de uma travessia sobre o rio Cávado que una Vila Verde a Braga e Barcelos.
António Gomes foi escolhido pela Comissão Administrativa que substituiu a Comissão Politica de Vila Verde, depois de várias demissões nesta estrutura.
“Há duas grandes obras muito necessária para este concelho, que não dependem só da nossa câmara. Uma é uma saída na A3. Para chegar a Vila Verde ou se sai em Cabreiro, e depois ainda é preciso fazer uns largos quilómetros, ou na saída para Ponte de Lima e depois andar para trás”, explicou.
O candidato salientou que “uma saída direta para Vila Verde iria permitir um acesso mais direto ao concelho e traria enormes vantagens para a população e para a Economia local”.
Num território governado pelo PSD há 24 anos, António Gomes manifestou preocupação com “alguns serviços básicos” no território.
“Temos um grande problema com o lixo. Falta de pontos de recolha, problemas com camiões, os chamados monstros por todo o lado. é necessário rever todo o processo, traçar novos percursos, fazer novos contratos. Isto tem o seu custo mas é necessário”, referiu.
O socialista quer que seja também “resolvido o problema do abastecimento de água”, que se faz notar mais nos meses de verão: “Em julho, agosto e setembro temos muito mais gente com a vinda dos emigrantes e sente-se isso na rede de abastecimento de água potável que tem muitas vezes falhas durante horas. Isto não é aceitável”, disse.
António Gomes completa em setembro três mandatos como presidente de junta, sendo também empresário na área de ferragens e antigo professor de Educação Visual.
“Dia 26 de setembro quero ser eleito presidente da Câmara Municipal de Vila Verde”, estabeleceu como objetivo.
À presidência da autarquia de Vila Verde concorrem nas eleições marcadas para dia 26 de setembro Júlia Fernandes (PSD), Cláudia Pereira (CDS-PP), Nuno Guerra (CDU) e Fernando Silva (CHEGA).
Em 2017 o PSD ganhou a autarquia com 51,97% (quatro vereadores), seguindo-se o PS com 35,52% (três vereadores), o CDS-PP com 5,67% e o PCP-PEV com 2,51%.
Autor: Redação