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Três pessoas morreram afogadas no Minho

Três pessoas morreram afogadas no Minho
Fotografia

Publicado em 09 de agosto de 2019, às 17:48

Duas no distrito de Braga e uma em Viana do Castelo.

Cinquenta e seis pessoas morreram este ano afogadas, com 98% das mortes a ocorrerem em zonas não vigiadas, a maioria depois de caírem à água, segundo dados fornecidos pela Federação Portuguesa de Nadadores Salvadores (FEPONS) e que correspondem a estatística do “Observatório do Afogamento” até 08 de agosto deste ano. Segundo os mesmos dados a que o Diário do Minho teve acesso, duas da mortes ocorreram no distrito de Braga, uma em Esposende e outra em Barcelos no dramático caso de um menino que terá ido atrás do cães e caiu a um tanque. Mesmo assim esta duas mortes representam uma diminuição relativamente ao mesmo período ano de 2018 onde morreram três. Já no distrito de Viana do Castelo a diminuição de mortes é muito mais acentuada. Em 2018 haviam perdido a vida sete pessoas, sendo que este ano apenas uma pessoa morreu afogada. O caso aconteceu nos Arcos de Valdevez como noticiou o Diário do Minho.
No primeiro semestre do ano, a maioria das pessoas que morreu afogada (76,7%) era do sexo masculino e pouco mais de metade (58,1%) tinha mais de 40 anos.
Nos primeiros seis meses do ano todos os afogamentos ocorreram em zonas não vigiadas: 32,6% em rios, 25,6% em mar e 23,3% em poços.
A causa dos afogamentos mais registada foi “queda à água” e em apenas 9,4% das ocorrências houve tentativa de salvamento.
Metade dos afogamentos (51,2%) ocorreu à tarde e 30,2% das mortes registaram-se em junho, sendo os distritos de Faro e Lisboa as regiões onde houve mais ocorrências (14%). «Até à data, 98,2% das mortes por afogamento registaram-se em espaços aquáticos não vigiados, pelo que a campanha de prevenção “SOS Afogamento” da FEPONS reforça o conselho de se frequentarem espaços aquáticos vigiados e de, consequentemente, se seguirem os conselhos dos nadadores salvadores», refere a Federação em comunicado.
Autor: Nuno Cerqueira