«A obra realizada com a cumplicidade da Agência Portuguesa do Ambiente custa milhões de euros, não foi devidamente estudada quanto aos seus efeitos em períodos de maior pluviosidade, não foi efetuado nenhum estudo de impacte ambiental», apontam, acrescentando ainda que os responsáveis da obra, a Câmara de Esposende, não promoveu «qualquer discussão pública sobre a mesma, e daí as nossas dúvidas quanto à sua pertinência», afirma o PS.Ao mesmo tempo os socialista esposendenses referem que gostavam «que a Câmara Municipal estivesse mais preocupada com o arranjo da Barra do Cávado e o desassoreamento do Rio Cávado». «Permitindo a navegação constante e segura, o desenvolvimento da pesca, do turismo, e de atividades de lazer e desportivas no Rio Cávado», lê-se na nota de imprensa. «Vemos, assim, a Câmara do PSD a desperdiçar recursos numa obra altamente questionável e sem se avaliarem os seus efeitos ambientais, invertendo prioridades, deixando, mais uma vez, que as grandes obras estruturais para o concelho por fazer, ou seja, o arranjo da Barra e desassoreamento do Rio desde a ponte da A28 sobre o Cávado e a Foz», vaticina o comunicado. Recorde-se que o Câmara de Esposende, em conjunto com o Ministro do Ambiente, Matos Fernandes, lançaram a primeira pedra do Canal Intercetor de Esposende, obra que tem como objetivo regularizar ribeiros e evitar cheias como as de 2013 na cidade. Vai custar mais de 5ME e ter 4,5 quilómetros.
Autor: Nuno Cerqueira