twitter

Projeto investe 419 mil euros na inovação da economia do mar em Viana do Castelo e Figueira da Foz

Projeto investe 419 mil euros na inovação da economia do mar em Viana do Castelo e Figueira da Foz
Fotografia

Publicado em 07 de julho de 2021, às 12:22

O projeto InovSea visa potenciar a inovação nas pequenas e médias empresas ligadas à economia do mar.

As associações empresariais de Viana do Castelo e da Figueira da Foz vão investir 419 mil euros no projeto InovSea para potenciar a inovação nas pequenas e médias empresas ligadas à economia do mar, foi hoje anunciado. O presidente da Associação Empresarial de Viana do Castelo, Manuel Cunha Júnior, disse à Lusa que o objetivo é criar sinergias entre as empresas das regiões costeiras do Alto Minho e Baixo Mondego, de forma a “aproveitar ao máximo todo o potencial da economia azul”. “Neste aspeto, a transição digital assume importância fulcral”, referiu. Segundo Cunha Júnior, as duas regiões possuem muito ‘know-how’ em termos de economia do mar e “só têm a ganhar” com a partilha desse conhecimento. Promovido pela Associação Empresarial de Viana do Castelo e pela Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz, o InovSea tem um investimento de 419 mil euros e um apoio financeiro de 356 mil euros, sendo cofinanciado pelo Compete 2020 e pelo Fundo Europeu para o Desenvolvimento Regional (FEDER). Preconiza a cooperação e o incremento de competências em fatores críticos de competitividade, como a Economia Circular, a Transformação Digital, a Literacia Financeira e a Internacionalização, que permitam potenciar a valorização destas atividades e a progressão nas cadeias e valor. “O conhecimento e a inovação são as grandes apostas do projeto para que se potencie a exploração dos recursos regionais e se estimule a capacitação das PME das respetivas regiões, consolidando a sua oferta à escala global e fomentando postos de trabalho e o desenvolvimento da economia do mar”, refere uma nota alusiva ao projeto. Assim, como objetivos concretos são enunciados o fortalecimento da posição marítima das regiões costeiras do Alto Minho e Baixo Mondego, através de um tecido empresarial mais dinâmico e competitivo, e o aumento do valor acrescentado e do volume de negócios das empresas da fileira do mar. Aumentar a capacidade de inovação das regiões, graças a uma massa crítica de empresas inovadoras, e promover o desenvolvimento das atividades emergentes, inovadoras e qualificadas, ajudando as empresas a ganhar maturidade e escala, são outros objetivos. O projeto propõe-se ainda preparar as empresas da economia do mar para alcançarem uma maior penetração em mercados internacionais e atrair um investimento para o setor.
Autor: Redação/Lusa