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Projeto 502 une seis concelhos do Minho em rede de ludotecas

Projeto 502 une seis concelhos do Minho em rede de ludotecas
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Publicado em 05 de julho de 2018, às 12:54

Divulgar e recuperar o jogo de tabuleiro como ferramenta lúdico-pedagógica de socialização e integração.

Barcelos, Braga, Esposende, Póvoa de Lanhoso, Viana do Castelo e Vila Verde estão juntos no projeto 502 e que vai unir estes concelhos numa rede de ludotecas. Estes municípios já subscreveram, com a Direção Regional de Cultura do Norte e a Associação Cidade Curiosa, um protocolo de colaboração para a execução do projeto “Rede Regional de Ludotecas”, de forma a divulgar e recuperar o jogo de tabuleiro como ferramenta lúdico-pedagógica de socialização e integração. O governo, através do Orçamento Participativo de Portugal, decidiu atribuir três milhões de euros para projetos apresentados por cidadãos, tendo saído vencedores 38 projetos de âmbito nacional e regional, nas áreas da cultura, agricultura, ciência e educação e formação de adultos, em Portugal Continental, e nas áreas da justiça e administração interna, nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores. Entre os projetos vencedores encontra-se o projeto 502 Rede Regional de Ludotecas que será implementado nos concelhos de Barcelos, Braga, Esposende, Póvoa de Lanhoso, Viana do Castelo e Vila Verde. Para a vereadora da Educação e Cultura do Município de Esposende, Angélica Cruz, este projeto «reveste-se de grande importância». «Procurara recuperar tradições caídas em desuso e, simultaneamente, acolher ferramentas como os jogos de tabuleiro, cuja importância no desenvolvimento mental do indivíduo é profusamente reconhecida e desenvolvem competências, além do entretenimento», afirmou. Já a vice-presidente da Câmara de Barcelos, Armandina Saleiro, referiu que «os objetivos específicos do projeto são a introdução do jogo de tabuleiro no seio familiar como ferramenta potenciadora de criação e restabelecimento de laços». «Apoio a lares de idosos em atividades potenciadoras do exercício mental ou o apoio a escolas na criação de atividades alternativas geradoras de melhoramentos ao nível do raciocínio, concentração, persistência, ao mesmo tempo que se promove o alargamento de grupos», disse.
Autor: Nuno Cerqueira