“O ano em curso tem-se apresentado bastante irregular, facto que, numa primeira fase, levou ao atraso no desenvolvimento da produção e do fruto e, agora, com as temperaturas extremas dos últimos dias, levou, segundo os produtores e parceiros na iniciativa da Feira do Melão, a uma perda de quase 100%”, acrescenta.A feira deveria contar com cerca de uma dezena de produtores, entre os quais João Briote, que confessou não se lembrar de um ano “tão mau” para o melão casca de carvalho. Explicou que o melão é semeado em princípios de abril e que “precisa de dias de calor para se desenvolver”.
“Não houve calor e os melões estiveram muito tempo parados. Nos últimos dias, com este calor tão bravo, acabaram por arder. Ainda tenho uns melõezitos mas nada que se compare aos últimos anos, é um prejuízo muito grande”, lamentou.O “de primeira” é vendido a quatro euros o quilo, mas os outros, que são a maioria, ficam-se por um euro.
Autor: Redação