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Ponte de Lima marca posição no mercado da sidra

Ponte de Lima marca posição no mercado da sidra
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Publicado em 27 de agosto de 2022, às 02:11

Festival permite conhecer bebida em forte crescimento.

Ponte de Lima está a dar o «primeiro grande passo» para se afirmar no mapa mundial da sidra, com a promoção do Sidrama – Festival da Sidra e Bebidas de Pomar, um certame inédito a nível nacional que permite provar mais de cem variedades, até amanhã, domingo, na Avenida dos Plátanos. Através de uma iniciativa promovida pelo Município, em parceria com a OG&Associados, Ponte de Lima marca posição num mercado que tem vindo a registar um forte crescimento e cria condições para fortalecer a dinamização da economia local. Na abertura do evento, que se realizou ao final da tarde de ontem, o presidente da Câmara de Ponte de Lima destacou que o objetivo é promover um produto natural do concelho e contribuir para que as famílias limianas possam aumentar o seu rendimento. Vasco Ferraz argumentou que existem macieiras e pomares em propriedades do concelho, pelo que é a meta é «valorizar esse produto regional que atualmente está sem qualquer tipo de relevância no nosso panorama económico». O autarca adiantou que, ao promover o primeiro certame do país nesta área, o concelho fica com uma marca que nos próximos anos se pode afirmar como um dos grandes elementos distintivos de Ponte de Lima. Por seu turno, Octávio Costa, da OG&Associados, promotora de eventos de sucesso, como o Artbeerfest de Caminha, referiu que esta é «uma oportunidade» para Ponte de Lima ter «um produto turístico diferenciado», uma vez que em Portugal ainda não existe um destino turístico de sidra. Recorde-se que a autarquia limiana, através da Área Protegida das Lagoas de Bertiandos, começou em 2005 a tentar recuperar a tradição da produção e do consumo de sidra, tendo disponibilizado 2000 litros nas Feiras Novas desse ano. No âmbito desse projeto, chegou a ser criada uma microunidade de produção e apresentada a “Sidra Lagoas”, em 2011. Devido ao impedimento legal de comercialização deste produto por uma entidade pública, a produção passou para alçada de privados, mas entretanto essa sidra desapareceu do mercado. Para além de um certame dedicado à sida, mel e doçaria, em 2016, o município dinamizou uma conferência internacional centrada neste tema, em 2019, entre outras iniciativas. [Notícia completa na edição impressa do Diário do Minho]
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