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Plano da Orla Costeira Caminha a Espinho prevê destruição de 34 edifícios

Plano da Orla Costeira Caminha a Espinho prevê destruição de 34 edifícios
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Publicado em 31 de outubro de 2018, às 11:47

No Minho as demolições vão chegar a zonas como o Suave Mar nas Marinhas e Pedra Alta em Viana.

O novo Plano da Orla Costeira entre Caminha e Espinho determina a destruição de 34 edifícios, entre eles o Edifício Transparente, construído no Porto durante a Capital Europeia da Cultura em 2001 e que custou 7,5 milhões de euros.
No total são 34 edifícios, sobretudo de restauração, e centenas de casas de 14 núcleos habitacionais (sete são de origem piscatória) que a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) pretende retirar da costa entre Caminha e Espinho.
O novo Plano limita, e em muitas zonas até proíbe, a construção de habitações em frente ao mar e preconiza o recuo planeado de 14 aglomerados, dos quais 12 estão em “áreas críticas” mais expostas a fenómenos extremos e ao risco de erosão e de inundações. Como já havia noticiado o Diário do Minho, em causa está a retirada progressiva de edifícios em risco ou construídos ilegalmente em cima das dunas nas praias da Amorosa, Pedra Alta (Viana do Castelo), Pedrinhas, Cedovém, Suave Mar, Ofir Sul (Esposende), Aver-o-Mar (Póvoa de Varzim) e Congreira, Mindelo, Pucinho (Vila do Conde). Na proposta que estará em consulta pública a partir de segunda-feira, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) determina que sejam traçados planos de retirada e calculados os custos permitindo a deslocação faseada, «quando os custos se tornarem excessivos ou surjam casos pontuais de oportunidade nessa localização». «A APA também condena à demolição mais 34 imóveis nos planos de intervenção que traçou para a frente de mar», entre eles o Miradouro de Caxinas, em Vila do Conde, a Esplanada do Carvalhido, na Póvoa de Varzim, o restaurante Pizza Hut Foz e a Kasa da Praia, no Porto.
Autor: Redação / NC