"A circulação automóvel ou de bicicletas vai permitir encaminhar a energia produzida pelo contacto com o solo para uns acumuladores, através de sensores na via. Esse armazenamento vai permitir iluminar as ruas", referiu Jorge Mendes, sem ainda apontar datas.O autarca refere ainda que "não está colocada fora de parte a criação de lombas em outras zonas da cidade com o mesmo fim". "É uma tecnologia que vai permitir a rentabilização de uma energia que se perdia e desta forma contribuir para uma solução amiga do ambiente e para uma cidade mais inteligente", apontou o autarca de Valença, que, e como confidenciou, era para ser implementada na ciclovia urbana que vai ser construída entre a Fortaleza de Valença, Monumento Nacional, e os polos de coordenação de transportes ferroviário e rodoviário:
"Mas não avançamos porque estamos a candidatar o espaço da fortaleza a Património da UNESCO. A equipa que coordena essa candidatura colocou algumas reticências e optámos por não arriscar", frisou Jorge Mendes, que está apostado em transformar Valença numa “Smart Happy City”."Nunca nos podemos esquecer que não há cidades inteligentes sem pessoas e as pessoas só se sentem bem numa cidade se forem felizes no espaço onde estão inseridas", destacou. Recorde-se que hoje, último dia da 5ª edição do FICIS, os presidentes das câmaras municipais de Chaves, Montalegre e Boticas encerram o evento, numa sessão (16h30-18h00) em que vão partilhar ideias para potenciar os respetivos municípios enquanto smart cities e apresentar projetos já implementados no âmbito das práticas inteligentes e sustentáveis.
Autor: Redação