No início do julgamento, no Tribunal de Guimarães, a mulher, de 37 anos, que na altura dos factos trabalhava na escola como assistente operacional, acrescentou que, logo após atear os fogos, era ela própria quem se encarregava de os tentar apagar ou de pedir ajuda.Disse que, na altura, estava descompensada, porque tinha deixado de tomar a medicação para a depressão, por ser “muito cara” e atravessar problemas financeiros. Sublinhou que nunca quis provocar danos materiais ou humanos e que nunca quis prejudicar a Câmara, lembrando que, na altura, ela própria tinha um filho a estudar na escola em questão.
“Era um impulso forte que não conseguia controlar, uma coisa estranha. Não queria que o fogo se alastrasse, não queria magoar ninguém, era só mesmo pelo fascínio por aquela confusão toda”, acrescentou.A mulher está acusada de cinco crimes de incêndio, um dos quais de forma tentada. Os factos reportam-se a 2017, tendo três incêndios sido registados em março, no Centro Escolar Padre Dr. Joaquim Santos, em Cabeceiras de Basto.
Autor: Redação