«O meu cliente não assumiu, nem assume, a autoria do homicídio»

O advogado do suspeito do crime de Salamonde, que terminou com a morte de uma mulher, disse que este, quando se entregou na GNR, assumiu o crime de violência doméstica e não o de homicídio. «O meu cliente não assumiu, nem assume, a autoria do homicídio. Quando se entregou na GNR, disse que agrediu a mulher, nunca disse que a matou», referiu o advogado João Magalhães.

Acrescentou que, quando o homem abandonou o local, a mulher ainda estaria viva.

Disse ainda que no local também se encontrava o alegado “amante” da vítima, tendo sido este quem deu o alerta às autoridades.

«O que aconteceu no local após a saída do meu cliente, não sabemos», acrescentou.

Segundo João Magalhães, o marido, na noite de quarta-feira, terá tido uma discussão com a vítima, acusando-a de infidelidade. «A mulher ainda terá tentado tirar-lhe uma avultada quantia em dinheiro que ele tinha no bolso da camisa, houve zaragata, agressões, estaladas, após o que o meu cliente abandonou a casa», acrescentou. O caso está a ser investigado pela PJ, que em comunicado, confirma a morte de Ana Paula Fidalgo por esganamento. [Notícia completa na edição impressa do Diário do Minho]
Autor: Redação / NC