O presidente da Câmara, Miguel Costa Gomes, e o proprietário da coleção, Paulo Parra, assinaram o respetivo protocolo nos Paços do Concelho.A “Coleção Paulo Parra” conta com cerca de 500 peças que constituem produtos de referência de empresas de enorme importância histórica, como a Vista Alegre, Electrocerâmica, Porcelanas de Coimbra, Bordalo Pinheiro, Oliva, Hipólito, TAP, entre muitas outras empresas nacionais. «Trata-se de um património artístico único na história do design, inovação e tecnologia portuguesas, pelo que o seu valor, embora difícil de quantificar, dado não existirem referências nacionais ou internacionais, que possibilitem uma comparação, pela sua qualidade única, se estima em valor nunca inferior a um milhão de euros», refere nota de imprensa da autarquia. O valor das prestações anuais será nos primeiros dois anos de 15 mil euros e nos anos seguintes de 35 mil euros. O Município de Barcelos considera que desta forma «dá um importante contributo para um maior conhecimento do estudo do design português», proporcionando e privilegiando «uma forte relação com a Escola Superior de Design do IPCA, à qual cedeu um emblemático edifício: a Escola Gonçalo Pereira». «É, portanto, de grande interesse para Barcelos, no âmbito de Cidade Criativa da UNESCO e Cidade Educadora, acolher um património como o da Coleção Paulo Parra, como notam os pareceres de Luís Braga da Cruz, ex-Ministro da Economia, ex-presidente da CCDR-Norte e professor catedrático convidado da Faculdade de Engenharia da Faculdade do Porto, e de Paula Tavares, Diretora da Escola Superior de Design do IPCA», lê-se no comunicado.
Autor: Nuno Cerqueira