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Mulher constituída arguida por burla qualificada, extorsão e branqueamento

Mulher constituída arguida por burla qualificada, extorsão e branqueamento
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Publicado em 07 de dezembro de 2022, às 14:21

A mulher de 27 anos persuadia as vítimas através das redes sociais.

O Comando Territorial de Braga, através do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) de Guimarães, constituiu esta terça-feira, dia 6 de dezembro, arguida uma mulher de 27 anos, pelos crimes de burla qualificada, extorsão e branqueamento, em Barcelos. A informação foi avançada esta quarta-feira pela Guarda Nacional Republicana (GNR). Em comunicado, a GNR avança que, «no âmbito de uma investigação que decorreu durante três meses, foi possível apurar que a suspeita selecionava as vítimas através das redes sociais, em páginas relacionadas com práticas de esoterismo, onde as persuadia a realizar transferências bancárias para a execução de serviços espirituais para melhorar as suas vidas». «Se as vítimas recusassem a continuação dos pagamentos eram ameaçadas com a divulgação pública de dados pessoais e íntimos», acrescenta a nota. «No decorrer das diligências de investigação, os militares da Guarda deram cumprimento a três mandados de busca, das quais uma domiciliária, uma em estabelecimento e em instituição bancária», refere a força de segurança. Estas operações permitiram apreender dois telemóveis e o saldo de uma conta bancária utilizada para o depósito dos valores conseguidos e as transações de dinheiro com as vítimas. A suspeita foi constituída arguida e os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial da Póvoa de Lanhoso.
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