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Ministra da Coesão elogiou em Famalicão empresas que se reinventaram

Ministra da Coesão elogiou em Famalicão empresas que se reinventaram
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Publicado em 17 de junho de 2020, às 12:06

Como exemplo, apontou o caso da famalicense Hidrofer, que normalmente se dedicada à produção de cotonetes, discos de limpeza e outros produtos de algodão mas que, com a pandemia, começou também a produzir zaragatoas, para os testes de despistagem ao covid

A ministra da Coesão Territorial destacou, ontem, a “avalanche" de candidaturas a financiamento comunitário de empresas que reinventaram a sua produção por causa da pandemia de covid-19, adiantando que os valores já ultrapassam os 100 milhões de euros.

Em Vila Nova de Famalicão, no final de uma visita à fábrica de algodão Hidrofer, Ana Abrunhosa disse ainda que os programas operacionais regionais já quadruplicaram a dotação que tinham.

“Tivemos, de forma surpreendente, uma avalanche de candidaturas e os programas operacionais regionais quadruplicaram a dotação que tinham, e, portanto, neste momento estimamos vir a apoiar projetos num montante superior a 100 milhões de euros”, referiu.

Os projetos aprovados são financiados em 80% a fundo perdido e os seus prazos de execução têm de ser obrigatoriamente curtos.

“Já temos um conjunto de avisos para empreas que adaptaram a sua produção para ajudar a combater a pandemia”, referiu.

Como exemplo, apontou o caso da Hidrofer, que normalmente se dedicada à produção de cotonetes, discos de limpeza e outros produtos de algodão mas que, com a pandemia, começou também a produzir zaragatoas, para os testes de despistagem ao covid-19.

Isto, como salientou Ana Abrunhosa, numa fase em que Portugal “estava totalmente dependente do exterior e em que as zaragatoas escasseavam”.

“Esta empresa, usando todo o conhecimento e ‘know how’ que tem, passou a produzir zaragatoas”, disse a ministra.

Para a governante, aquele é “um excelente exemplo” de projetos que o Governo quer apoiar, não só porque estimulam a produção nacional de produtos de que o país era dependente do exterior, mas também porque podem ser exportados.

Ana Abrunhosa vincou que a reinvenção da produção foi ainda uma maneira de muitas empresas não fazerem ‘lay-off’ e aumentarem a sua competitividade, “com produtos que representam maior valor acrescentado”.

  Também ontem, Paulo Cunha visitou outra empresa de Famalicão, a Fradelsport, tendo, no final, revelado que espera um aumento do desemprego nos próximos tempos, elogiando, também, as empresas de Famalicão, que foram e são «uma referência a nível nacional e internacional».

[Notícia completa na edição impressa do Diário do Minho]


Autor: Pedro Vieira da Silva / Lusa