twitter

Mais de três toneladas de bivalves apreendidas em Viana do Castelo

Mais de três toneladas de bivalves apreendidas em Viana do Castelo
Fotografia

Publicado em 16 de julho de 2019, às 19:53

Um indivíduo foi identificado.

A Unidade de Controlo Costeiro (UCC), através do Destacamento de Controlo Costeiro (DCC) de Matosinhos, apreendeu hoje em Viana do Castelo 3, 228 toneladas de bivalves, com o valor estimado de 28 500 euros.   Segundo apurou o Diário do Minho junto o DCC de Matosinhos, a apreensão decorreu durante uma ação de fiscalização rodoviária. «Orientada para a verificação e controlo do transporte de pescado fresco e moluscos bivalves, os militares detetaram um veículo de mercadorias que transportava amêijoa-japonesa, Ruditapes philippinarum, pé-de-burro, Vênus verrucosa, e berbigão, Cerastoderma edule, cujo documentos que sustentavam o seu transporte estavam incorretamente preenchidos, originando falta de rastreabilidade dos mesmos e consequentemente a possibilidade de constituírem um perigo para a saúde pública», confirmaram os militares da GNR.
O DCC de Matosinhos acrescentou ainda que a ameijoa não possuía o tamanho mínimo legal para captura e comercialização, ou seja, quatro centímetros.
A GNR frisa ainda que a ingestão de bivalves contaminados pode causar graves problemas de saúde. «Os moluscos bivalves são organismos que se alimentam por filtração, possuindo a capacidade de acumular nos seus tecidos vários contaminantes, que se forem consumidos, podem provocar diversos tipos de intoxicação», acrescenta a autoridade.
As interdições de captura dos moluscos bivalves, equinodermes, tunicados e gastrópodes marinhos vivos aplicam-se ao público em geral, mariscadores profissionais e amadores, independentemente do processo de captura.
Um indivíduo, com 35 anos, foi identificado pela DCC de Matosinhos, «sendo elaborado o respetivo auto de notícia por contraordenação, devido ao transporte de espécies bivalves em estado imaturo e por falta de rastreabilidade, que constituem infrações puníveis com coima máxima de 37 500 e 25 000 euros, respetivamente», frisa a GNR. Os bivalves aguardam por inspeção higiossanitária.
Autor: Nuno Cerqueira