O protocolo firmado, ontem, entre a Escola Superior de Tecnologia do IPCA e a Ordem dos Engenheiros, tendo em vista a certificação europeia dos cursos de engenharia, marcou a sessão solene comemorativa do Dia da Engenharia da instituição.
A colaboração institucional com a entidade reguladora de todos os atos de engenharia, em vigor durante três anos, visa a conquista da certificação europeia tanto para os cursos de licenciatura como de mestrado.
Trata-se de «um processo rigoroso, que vai demorar algum tempo a implementar, dado que envolve ainda um trabalho com muito detalhe que será desenvolvido conjuntamente com a OE», suportou Nuno Rodrigues, presidente da Escola Superior de Tecnologia do IPCA.
Aquela é «uma chancela fundamental» para o ensino e trabalho desenvolvido naquela escola do IPCA, tanto a nível nacional como internacional, consubstanciando-se igualmente como «uma mais-valia muito importante para todos os diplomados».
«Este acaba por ser um selo de rigor muito importante para tudo o que fazemos aqui», resumiu Nuno Rodrigues.
Além disso, aquele protocolo visa a articulação dos cursos de engenharia do IPCA com as principais práticas, formas de exercício e reconhecimento da profissão no mercado de trabalho.
«A Ordem dos Engenheiros é a entidade que estabelece essa relação com o mercado de trabalho e com a prática de atos de engenharia, regulando todos estes atos, numa prática muito importante. Por isso, temos que estar em diálogo permanente, para estarmos alinhados com aquilo que ensinamos e, depois, com aquilo que os nossos profissionais vão fazer no mercado de trabalho», destacou Nuno Rodrigues.
O bastonário Carlos Alberto Mineiro destacou o IPCA como «um exemplo de sucesso e boas práticas» no ensino e relação com as empresas, destacando que a Ordem dos Advogados defende e pugna sempre «pela qualidade da qualificação».
Conselho Geral do IPCA decide sucessor interino do presidente
O sucessor de João Carvalho na presidência do IPCA será decidido na próxima reunião do Conselho Geral, agendada para o final deste mês.
Este órgão vai decidir quem será o presidente interino, numa escolha que pode recair sobre um dos atuais vice-presidentes ou sobre o professor mais antigo ou decano da instituição, seguindo-se um calendário eleitoral.
Aquela informação foi avançada, ontem, pela vice-presidente Patrícia Gomes, à margem da comemoração do Dia da Engenharia, destacando que os estatutos da instituição «definem os procedimentos a adotar nesta situação».
A situação, recorde-se, foi despoletada pela comunicação de renúncia do presidente do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, João Carvalho.
Uma decisão justificada por motivos de saúde e que terá efeitos a partir do dia 1 de março. Assim, na linha de sucessão, ao cargo interino, estão Agostinho Silva, Patrícia Gomes e Maria José Fernandes.
Autor: Rui de Lemos