Segundo a Câmara de Melgaço, no distrito de Viana do Castelo, a intervenção “irá beneficiar 4.107 pessoas e contribuirá para uma redução das perdas reais de 5,44%”.
A autarquia, presidida pelo socialista Manoel Batista, salienta que a intervenção permitirá “a redução da carga nos esgotos, a melhoria da satisfação do cliente através da qualidade do serviço e da garantia de água em quantidade, qualidade e pressão suficientes”. Esta ação resultará ainda “na redução dos riscos para a saúde e uma maior segurança no abastecimento e, também, na diminuição dos custos energéticos e operacionais, o que se traduz na diminuição do custo de cada metro cúbico de água”.
“O combate às perdas e o aumento do controlo da qualidade das águas são uma prioridade para o município de Melgaço que adquiriu equipamentos para a deteção e localização de fugas, está a instalar sistemas inteligentes e zonas de medição e controlo. Nesta primeira fase, os sistemas estão a ser instalados na freguesia da vila, para que seja possível obter medições mais precisas, por zonas, e assim identificar quais as zonas a intervir, de forma prioritária”, salienta a vereadora dos Serviços Urbanos e Ambiente, Fátima Táboas, citada no comunicado hoje enviado à imprensa.
A criação de Zonas de Medição e Controlo (ZMC) “permite, de forma sistemática, aceder aos dados mais relevantes para uma correta monitorização da rede e implementação de telegestão, da substituição de condutas das infraestruturas mais suscetíveis de originarem perdas, bem como da impermeabilização de reservatórios”.
Além de estar a requalificar “todos os depósitos de captação e reservatórios”, a vereadora dos Serviços Urbanos e Ambiente adiantou que, em 2022, a autarquia vai iniciar uma empreitadaque prevê a integração de sistemas para proceder à correção do PH da água, através de filtros e/ou a injeção de reagentes”.
Segundo o município, “os sistemas de água sob gestão da autarquia são constituídos por 401 quilómetros de rede de abastecimento, 6.629 ramais domiciliários e 22 reservatórios com a capacidade máxima de 3.645 metros cúbicos”.
Desde 2004, a autarquia “investiu mais de três milhões de euros” nesta área, sendo que, “atualmente, a taxa de cobertura da rede seja de 100% a nível populacional”.
A empreitada, já iniciada, deverá requalificar até ao final do ano “algumas vias limítrofes do centro histórico”.Autor: Redação/Lusa