A inauguração da UEDA, “a primeira unidade em Portugal com uma organização de Gestão Lean”, e do novo equipamento de ressonância magnética, num investimento de mais de 1,4 milhões de euros, esteve marcada para terça-feira, mas acabou cancelada na sequência da demissão da ministra da Saúde.De acordo a ULSAM, o novo serviço “possibilita a realização, num único espaço, de um conjunto de exames endoscópicos e técnicas minimamente invasivas que permitem identificar todo o espetro de doenças digestivas benignas e malignas e o tratamento de patologias complexas, para o distrito de Viana do Castelo e para doentes provenientes de outras zonas do país”
A UEDA “dispõe de três salas de endoscopia (…) com arco de fluoroscopia de última geração, ecógrafos, ecoendoscópios lineares, enteróscopio espiral, máquina de anestesia, entre outros equipamentos”.Além de procedimentos de endoscopia geral, a nova unidade permite ainda realizar “todos os procedimentos de endoscopia de intervenção avançada existentes”.“Todas as salas de endoscopia têm um sistema de gravação multimédia e streaming de última geração, único em Portugal, com sala de produção para eventos live, o que irá permitir potenciar a investigação e educação médica”, acrescenta
A estratégia da UEDA está definida para "atuar em cuidados hospitalares diferenciados, investigação clínica e translacional, ensino pré e pós-graduado (potenciada com a sua afiliação institucional à Escola de Medicina da Universidade do Minho) e para garantir a qualidade das políticas de saúde na área digestiva no Alto Minho”.
Já oequipamento de Ressonância Magnética (RM), instalado no hospital de Santa Luzia, permite fazer todos os exames prescritos no âmbito da ULSAM, “evitando o recurso ao exterior e, devido à tecnologia atualmente incorporada, aumentará a qualidade da imagem obtida, permitindo, deste modo, aos clínicos, uma avaliação mais rigorosa e mais acertada da imagem”.O custo total do equipamento foi de 1,476 milhões de euros, comIVA incluído.O financiamento, a fundo perdido, do Fundo Social Europeu foi de 55% (660 mil euros) e contou com apoio financeiro nacional de 45% (540 mil euros). O valor do IVA foi suportado pela ULSAM, no montante de 276 mil euros.
Autor: Redação/Lusa