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?/? Habitantes culpam Estado por avanço do mar em Esposende

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Publicado em 13 de dezembro de 2018, às 19:45

Consulta pública do Plano de Ordenamento da Orla Costeira Caminha–Espinho termina esta sexta-feira.

https://youtu.be/a9tEbQ3GmVk   Os habitantes de Cedovém, Esposende, responsabilizam o Estado pelo avanço do mar e a erosão da costa que servem agora de argumento para a prevista demolição, no novo plano da Orla Costeira Caminha–Espinho, de 34 edifícios naquela zona. Nas vésperas do fim do prazo para o debate público sobre o plano, previsto para esta sexta-feira, Carlos Moreira, 71 anos, diz não temer o avanço do mar, apenas o dos homens que decidiram a demolição de quatro núcleos habitacionais no concelho, em nome de um plano que tem como bússola a erosão costeira. O novo Plano de Ordenamento da Orla Costeira Caminha–Espinho (POOC), diz o pescador, é o resultado de várias decisões que, ao longo do tempo, não conseguiram mais do que agravar o problema.
Entre Cedovém, Pedrinhas e Ofir Sul, o POOC, em consulta pública até sexta-feira, 14 de dezembro, prevê gastar 2,36 milhões de euros entre demolições e “recuos planeados”, estando a sua execução prevista para o período de 2019-2021.
Nesta área, considerada crítica (ver fotogaleria), estão em causa 89 habitações, mais de meia centena de anexos e sete restaurantes. No caso de Ofir Sul, em causa estão «cerca de 10 edifícios de função residencial» implantados junto à linha de costa, sobre o cordão dunar e, parcialmente, sobre a margem do rio. A 07 de novembro, depois da reunião com sete dos nove autarcas abrangidos pelo novo programa da Orla Costeira, o ministro do Ambiente disse que não havia forma de proteger os núcleos habitacionais de Pedrinhas, Cedovém e Ofir Sul, em Esposende. [Notícia completa na edição impressa do Diário do Minho]
Autor: Redação