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Habitação cresce em Braga mas também em Barcelos, Guimarães e Famalicão

Habitação cresce em Braga mas também em Barcelos, Guimarães e Famalicão
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Publicado em 31 de janeiro de 2019, às 10:08

Mais de 39400 fogos entraram em licenciamento em Portugal em 2018.

O concelho de Braga é aquele que em 2018 viu mais projetos residenciais licenciados no Minho, sendo mesmo a seguir a Lisboa e Porto o que mais cresce em Portugal. Segundo dados avançados pela Confidencial Imobiliário, mais de17 mil projetos residenciais em Portugal entraram em processo de licenciamentos no ano passado, o que correspondeu ao lançamento de cerca de 39400 fogos. Em 2018 o investimento na promoção de habitação «continuou a avolumar-se», apresentando um crescimento anual de 28% no número de fogos em carteira e de 22% no número de projetos. Este aumento do número de fogos em carteira e do número de projetos é justificado em comunicado pela Confidencial Imobiliário com a «procura latente em expansão», que tem sido suportada na melhoria das condições económicas, no aumento da confiança das famílias e na maior concessão de crédito à habitação por parte dos bancos.
A análise por concelhos permitiu saber que, em 2018, Braga teve mais de mil fogos em carteira, nomeadamente 1250, colocando o concelho em terceiro lugar no país (Lisboa 4100 unidades / Porto 2750 fogos)
Já o número de concelhos com carteiras entre 500 a mil fogos também “aumentou bastante” no ano passado. As localidades de Guimarães, Famalicão, e Barcelos estão entre os concelhos em crescimento.

Outros dados

Quanto à construção, que representa 80% em número de fogos, foi o principal motor do crescimento do ‘pipeline’ no ano passado, com os 31.525 fogos registados neste tipo de obra a aumentarem 31% face ao volume de 2017. “Tal evolução levou a que a obra nova reforçasse a sua predominância em número de unidades projetadas, passando de 78% em 2017 para 80% em 2018”, segundo os dados divulgados. Já a reabilitação, que gerou 20% dos fogos (7.898 unidades), apresentou um acréscimo de 19% entre os dois anos. Em número de projetos, o peso da construção nova “manteve-se praticamente idêntico”, nos 81%, ou seja, 13.842 projetos, contra 3.195 projetos de reabilitação.
Autor: Nuno Cerqueira / Redação