«Não queremos ser só mais um festival. Queremos ser uma referência e temos feito caminho para isso ao nos especializarmos, de certa forma, no heavy metal. Temos ainda a particularidade de ser um festival de música dita pesada, mas num meio rural», explanou.Segundo José Aguiar, a escolha daquele género musical para desenhar o festival não é aleatória: «Fomos vendo que era o estilo que era mais rentável, mas este não é um festival só para quem gosta desse tipo de música. Temos ainda a área de campismo (gratuito), restauração, atividades, no fundo haverá o que fazer 24 horas por dia além dos espetáculos dos palcos principais». Como “grande novidade”, o responsável apontou o palco “Faz a Tua Cena”, que, disse, no fundo reflete uma das vertentes” que o Laurus Nobilis assume.
«É um palco dedicado ao público e a qualquer artista. Quem quiser inscreve-se, o pessoal chega ao palco e faz a sua cena», explicou.Com uma programação “75% gratuita”, o Laurus Nobilis é, para o embaixador do festival, António Freitas, «interessante e único».
«Algumas pessoas dirão que ficou muito pesado, mas é bom porque devolve a vida, para não ser igual a tantos outros eventos», referiu.António Freitas destacou ainda a oportunidade que o festival dá ao trabalho dos músicos portugueses da área do heavy metal: «Este tipo de bandas são geralmente postas de parte e em Portugal temos muitas, cerca de 1.000. As pessoas não tem noção disso e têm tanto talento e valor como qualquer uma das bandas estrangeiras, o problema é que nunca têm a exposição que deveriam ter, seja em casas de espetáculos seja nas rádios». Para a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, o Laurus Nobilis é a prova do «esforço da política cultural para diversificar a sua oferta e chegar aos mais variados públicos», referiu o vereador da Cultura, Leonel Rocha.
Autor: Redação