O presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão acusou, hoje, o Governo de «andar de paliativo em paliativo» para adiar sucessivamente a construção da variante à Estrada Nacional (EN) 14. Paulo Cunha condenou o uso de dinheiro da "bazuca" europeia para fazer avançar uma obra «com um atraso de mais de 20 anos» e teme mesmo que o processo concursal não esteja pronto a tempo de aceder ao denominado pacote dos "missing links".
Recorde-se que o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) está pronto para a chegada da “bazuca” europeia de 13,9 mil milhões de euros. Na apresentação do documento, o primeiro-ministro, António Costa, afirmou que vai utilizar uma parte desse dinheiro para a requalificação da EN 14 (Maia-Famalicão). «Já vimos, sucessivas vezes, todo o mundo empresarial a protestar contra o estado em que está a Estrada Nacional 14, a Continental é uma das aliadas mais vocais, reclamando o estado em que se encontra essa infraestrutura e é um investimento que vamos fazer e que melhora os custos de contexto», referiu o primeiro-ministro. Este investimento na EN 14 está inserido no pacote para as empresas que é de quase cinco mil milhões.
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Famalicão condena uso da “bazuca” para obra da variante à EN 14

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Publicado em 20 de maio de 2021, às 13:19