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Famalicão avalia estratégia e segue «no caminho certo»

Famalicão avalia estratégia  e segue «no caminho certo»
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Publicado em 05 de abril de 2017, às 15:20

Encontro “Famalicão Visão’ 25” deu a conhecer nível de satisfação dos famalicenses

O  inquérito ao nível de satisfação dos famalicenses com as condições materiais de vida, apresentado ontem, surpreende pela positiva, já que «globalmente» é cerca de 23% superior à média nacional.

Com um índice de fiabilidade de 95%, o inquérito foi feito a 508 residentes, quando o universo exigido era de 386 inquiridos.

Assim, em termos gerais os famalicenses consideram-se pessoas felizes, principalmente os mais jovens, que apresentam um maior nível de felicidade.

Numa escala de 1 (muito infeliz) a 10 (muito feliz), o valor médio da resposta dos famalicenses a um Estudo de Satisfação da vivência em Vila Nova de Famalicão é de 8, valor superior à média portuguesa e europeia, ambos situados no valor 7.

Um dos dados que mais surpreendeu o presidente da Câmara foi o nível de satisfação dos famalicenses com os serviços municipais, que se situa nos 93%.

«O nosso objetivo é servir mais e melhor as pessoas mas, confesso que não estava à espera que o nível de satisfação estivesse já claramente acima dos 90%», declarou Paulo Cunha em declações aos jornalistas, no final da sessão pública que decorreu na Casa das Artes.

Tratou-se do 2.º Encontro “Famalicão Visão’ 25”, realizado propositadamente para tornar públicos os resultados do inquérito realizado pela Associação de Investigação e Desenvolvimento A3S, da UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto. 

Para além dos resultados adiantados na cerimónia e distribuídos a todos numa publicação, o edil chamou a atenção dos jornalistas para o facto de, nos últimos três anos, em Vila Nova de Famalicão se passar de um universo de cerca de 11 mil desempregados para menos de 6 mil.

Nessa redução Paulo Cunha salienta o facto de há vários anos no concelho de Famalicão mais de 50% dos alunos que terminam o ensino secundário, enveredarem por cursos profissionais, contrariamente ao que acontece a nível nacional.

«Isso faz com que tenhamos mais pessoas melhor qualificadas para responder às necessidades das empresas», frisou o autarca.

Num ponto menos positivo, os famalicenses (57%) manifestaram com dificuldade para sustentar a família com o rendimento disponível, facto que Paulo Cunha não deixou passar em claro, para apontar a necessidade de se apostar «mais numa política de desenvolvimento económico no que em políticas de apoio social».

Esta avaliação, disse o edil, serviu para avaliar o que já está feito e para «corrigir trajetórias» caso fosse necessário.

Numa intervenção gravada, o comissário europeu, Carlos Moedas elogiou os índices conseguidos em Famalicão e disse que este é «um território que aprende e empreende», que é «resiliente e coeso, que faz das suas fraquezas forças».


Autor: Álvaro Magalhães