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Ensino superior público chega a Famalicão através do Politécnico de Bragança

Ensino superior público chega a Famalicão através do Politécnico de Bragança
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Publicado em 17 de maio de 2018, às 12:01

Para a autarquia, é um "marco histórico" a chegada do ensino superior público ao concelho.

O ensino superior público vai chegar a Vila Nova de Famalicão no próximo ano letivo, com cinco cursos técnicos superiores profissionais (CTESP) em diversas áreas, ministrados pelo Instituto Politécnico de Bragança (IPB), anunciou hoje fonte autárquica.

Em comunicado enviado à Lusa, a Câmara de Vila Nova de Famalicão adianta que os CTESP disponíveis serão nas áreas de Comunicação Digital, Administração e Negócios, Tecnologia Alimentar, Análise Químicas e Biológicas, Automação, Robótica e Eletrónica Industrial.

"Mais importante do que isso é a resposta que vai ser criada para os nossos jovens e para as nossas empresas, dado o elevado nível de empregabilidade destes cursos, o alinhamento com as carências das empresas em matéria de quadros superiores e com as vias profissionais com forte presença em Vila Nova de Famalicão", afirma o presidente da autarquia, Paulo Cunha, citado no comunicado.

A presença do IPB em Famalicão tornou-se possível mediante protocolo entre a autarquia e esta instituição, em articulação com o Instituto Politécnico do Cávado e Ave (IPCA), "dada a convergência de interesses em contribuir para o desenvolvimento científico, tecnológico e socioeconómico da região do Ave".

Os cursos irão ser ministrados nas instalações da Cooperativa de Ensino Didáxis de Vale São Cosme, instituição com a qual a autarquia estabeleceu um protocolo.

Os CTESP são cursos superiores de curta duração que visa conferir qualificação do nível cinco de acordo com o Quadro Nacional de Qualificações.

Um CTESP tem 120 créditos e a duração de quatro semestres, sendo o último em contexto de trabalho e é possível com um daqueles cursos prosseguir os estudos de licenciatura, através de concurso especial de acesso uma vez que, explica o texto, "parte da formação efetuada no CTESP será creditada na futura licenciatura".

Podem concorrer aos CTESP os titulares de um curso secundário ou de habilitação legalmente equivalente, quem tenha sido aprovado nas provas especialmente adequadas para maiores de 23 anos, titulares de um diploma de especialização tecnológica ou de técnico superior profissional ou titulares de um grau de ensino superior que pretendam a sua requalificação profissional.

A frequência nos cursos tem uma propina anual de 420 euros, podendo ser pagas em 10 prestações de 42 euros. Os estudantes carenciados podem candidatar-se a bolsas de estudo de apoio social.


Autor: Lusa