twitter

Empresários do Alto Minho divididos em relação a vendas no Natal

Empresários do Alto Minho divididos em relação a vendas no Natal
Fotografia

Publicado em 04 de dezembro de 2021, às 18:40

Comércio e economia local.

Os comerciantes de Viana do Castelo, Caminha e Paredes de Coura estão «otimistas» em relação às vendas de Natal, mas em Cerveira e Valença teme-se que as medidas de prevenção da covid-19 afastem os consumidores da Galiza. «Mesmo com o estado de calamidade e com algumas regras não tão restritivas, mas mais preventivas, os comerciantes de Viana do Castelo, Caminha e Paredes de Coura estão mais otimistas quanto a uma movimentação económica maior, tanto no Natal como no Ano Novo. É óbvio que nos concelhos transfronteiriços, com a circulação mais complicada, o tecido empresarial está mais apreensivo», afirmou ontem à agência Lusa, o presidente da Associação Empresarial de Viana do Castelo (AEVC). Manuel Cunha Júnior frisou que os autarcas de Valença e Vila Nova de Cerveira, bem como o Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial (AECT) Rio Minho, já solicitaram ao Governo um regime de exceção para estes territórios fronteiriços, em particular de ambas as margens do rio Minho, com uma realidade «única» de cooperação e de partilha. «Para os municípios da raia os consumidores da Galiza são muito importantes. As restrições à circulação terão impacto nas vendas. Esperamos que essa situação seja revista», apontou, referindo-se ao impacto económico e sociocultural que estas medidas acarretam para o quotidiano transfronteiriço. Segundo Manuel Cunha Júnior, em Viana do Castelo, Caminha e Paredes de Coura, «para já as expectativas são positivas», também fruto do «forte investimento» que as autarquias fizeram «na animação de Natal e nos apoios ao comércio». A instituição representa cerca de 1.100 associados de Viana do Castelo, Caminha, Vila Nova de Cerveira, Valença e Paredes de Coura. O presidente da AEVC, que tem sede em Viana do Castelo, adiantou não ter sido ainda informado, por nenhuma câmara da área de abrangência da instituição, do cancelamento dos programas de animação natalícia. [Notícia completa na edição impressa do Diário do Minho]  
Autor: Redação