Se o desemprego foi uma nuvem negra que durante décadas pairou sobre o setor têxtil no Vale do Ave, hoje o paradigma está a mudar e já há mesmo empresas com dificuldades para encontrar mão de obra.
Prémios «de final de ano» aos trabalhadores começam a surgir aqui e ali, uma medida que o Sindicato Têxtil do Minho e Trás-os-Montes vê como uma espécie de «adoçar a boca» para que não haja a tentação de sair à procura de melhores condições.
O coordenador daquele sindicato, Francisco Vieira, garante à Lusa que há mesmo empresas que estão a dar «gratificações» aos trabalhadores que consigam convencer trabalhadores de outras empresas a ingressarem nos seus quadros.
«Por cada trabalhador que consigam convencer a ‘assinar’ pela sua empresa, ganham um x», refere, aludindo, por exemplo, a profissionais como costureiras ou tecelões, que «são alvo de uma procura muito grande e que escasseiam no mercado».
[Notícia completa na edição impressa do Diário do Minho]
Autor:
Desemprego do passado dá lugar a falta de mão de obra no têxtil no Vale do Ave
Publicado em 06 de dezembro de 2021, às 09:54