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Cruz Vermelha de Guimarães distribui 22 toneladas de alimentos por carenciados

Cruz Vermelha de Guimarães distribui  22 toneladas de alimentos por carenciados
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Publicado em 06 de janeiro de 2017, às 22:25

BIC Minho entregou tonelada de alimentos enlatados

A árvore de Natal que foi sendo construída com alimentos enlatados recolhidos pelo BICMinho foi desmontada, ontem, no Dia de Reis. Os cerca de mil quilos de alimentos foram entregues à delegação de Guimarães da Cruz Vermelha Portuguesa, numa sessão informal nas instalações de Guimarães.

Um pequeno contributo para as mais de 22 toneladas de bens alimentares que, por ano, a CVP distribui por instituições e cidadãos do concelho.

«Recolhemos por ano mais de 22 toneladas de alimentos, com muito apoio da Sonae, e apoiamos um número que ultrapassa largamente as 1500 famílias no concelho», contabilizou Manuel Barbosa, presidente da delegação de Guimarães da Cruz Vermelha Portuguesa. Segundo o mesmo responsável, a ação contribui para colmatar as necessidades mais básicas das situações de pobreza mais urgentes e preocupantes.

«Temos um conjunto de instituições parceiras que identificam as situações no terreno, estão estrategicamente colocadas no concelho, são próximas das pessoas e atualizam com regularidade estes dados, para que fique assegurado o apoio às situações mais graves e mais preocupantes», sustenta o dirigente da Cruz Vermelha de Guimarães. Manuel Barbosa garante mesmo que se não fossem os alimentos doados pela instituição «muitas famílias passavam fome».  

Os alimentos são angariados, em campanhas bianuais realizadas em parceria com a Sonae, sendo depois encaminhados para as instituições que estão mais próximas das famílias carenciadas identificadas pela rede social do concelho. A tonelada de alimentos enlatados doados, ontem, pelo BICMinho será entregue ao Patronato de S. Sebastião para doar, em cabaz alimentar, às famílias mais carenciadas da cidade.

Refira-se que o BICMinho lançou esta campanha solidária de combate à fome em parceria com a Câmara Municipal de Guimarães e o Instituto de Design. O objetivo foi a recolha de alimentos enlatados em Braga e em Guimarães no decurso da época natalícia. No próximo ano, a ação deverá repetir-se, dado que «o sucesso que teve motiva-nos e encoraja-nos para a repetir», afiançou o dirigente André Vieira de Castro.

A delegação de Guimarães da Cruz Vermelha Portuguesa foi criada em 1980 e tem vindo a intervir junto da comunidade que está exposta a situações que ameaçam a sua sobrevivência com dignidade, nomeadamente a ausência ou insuficiência de condições sociais e económicas. Tem assumido igualmente uma participação ativa em situações de emergência/socorro e transporte de doentes na sua área de intervenção.

Além da recolha e oferta de alimentos, a instituição apoia com voluntários e técnicos o estudo dos jovens das Oficinas de S. José, o Lar da Santa Casa da Misericórdia, o Hospital Senhora da Oliveira, a Casa da Criança, o Estabelecimento Prisional, entre outros, além de dinamizar outros projetos de inclusão social, educação e formação.

Este ano, a delegação vimaranense da Cruz Vermelha assinala 37 anos de existência, com sede no Largo do Trovador, em Couros, mas «muita gente de Guimarães desconhece que existe aqui uma delegação», concede Manuel Barbosa, sublinhando a importância de iniciativas que ajudem a mostrar e promover a instituição.


Autor: Rui de Lemos