Recorde-se que foi declarada, no final de março, a insolvência da Delfinópolis - Ensino, Técnica e Educação, detentora do EDF.Na pergunta enviada à tutela, os deputados questionam «se o ministro tem conhecimento da declaração de insolvência da Delfinópolis - Ensino, Técnica e Educação, detentora do Externato Delfim Ferreira», em Riba de Ave, e se «confirma a intenção manifestada pelo administrador de insolvência de não retomar as aulas após o período de férias escolares». Os deputados querem saber ainda se o Ministério da Educação «está disposto a colaborar para encontrar uma solução que melhor sirva os interesses dos 180 alunos do EDF» e sem prejuízo «para o aproveitamento do seu ano letivo, que medidas estão a ser tomadas no sentido de se encontrar essa solução e que solução será». A empresa alega «gravíssimas dificuldades financeiras» causadas pelos cortes no financiamento do Estado às escolas com contrato de associação, que levou à redução do número de turmas subsidiadas e à impossibilidade de constituir novas turmas. Face a esta decisão do Tribunal da Relação de Guimarães, os pais e encarregados de educação dos alunos temem que o estabelecimento feche antes do final do ano letivo.
A Câmara de Famalicão já terá solicitado uma reunião urgente ao senhor Ministro da Educação.Neste momento frequentam o EDF cerca de 180 alunos, do 3.º ao 12.º anos de escolaridade, que correm o risco de ser transferidos para outros estabelecimentos de ensino no último período deste ano letivo, situação tanto mais grave quanto alguns destes alunos vão entrar em fase de exames cruciais para entrada no ensino superior.
Autor: Redação / NC