O aqueduto, constituído por 17 arcos de volta perfeita, de traçado irregular, apresenta um estado de conservação “razoável”, mas necessita de limpeza da vegetação existente, de forma a não deteriorar a pedra, revela a portaria.“Presumivelmente erguido no século XVIII, é de feição muito semelhante ao aqueduto de Vila do Conde, constituindo um testemunho raro deste tipo de obras. Embora na atualidade alguns arcos se encontrem tapados, e a caleira que conduz a água do tanque de recolha tenha sido parcialmente destruída pelas obras da autoestrada Famalicão-Guimarães, o resto da estrutura conserva-se intacto”, lê-se ainda.
A secretária de Estado justifica a classificação do conjunto pelo seu interesse como “testemunho notável de vivências ou factos históricos, pelo seu valor estético, técnico e material intrínseco, pela sua conceção arquitetónica, urbanística e paisagística, pela sua extensão e pelo que nele se reflete do ponto de vista da memória coletiva”. Na classificação, pesaram tambémas “circunstâncias suscetíveis de acarretarem diminuição ou perda da sua perenidade ou integridade”.
Autor: Redação/Lusa