As Equipas de Intervenção Permanente (EIP) de Caminha e Vila Praia de Âncora integram desde terça-feira os efetivos das duas corporações de bombeiros locais, num total de dez elementos, informou hoje a Câmara Municipal de Caminha.
Compostas por cinco elementos cada, estas EIP "ficam sediadas em permanência nos quartéis de bombeiros de Caminha e Vila Praia de Âncora, "prontas para ocorrer a qualquer situação de urgência e/ou emergência registada no concelho".
Na semana passada, o autarca de Caminha, Miguel Alves, que é também o presidente da Comissão Distrital de Proteção Civil de Viana do Castelo, anunciou que este ano a região vai dispor de 12 EIP, contra as cinco que tinha até agora.
"Em princípio estarão todas no terreno no mês de junho, sendo que as EIP Caminha e Vila Praia de Âncora estarão já no terreno no dia 15 de maio", afirmou na altura.
Miguel Alves, que falava aos jornalistas no final da primeira reunião de trabalho da nova Comissão Distrital de Proteção Civil de Viana do Castelo, anunciou ainda "um reforço de operacionais vindos de Lisboa" para dar resposta ao reduzido número de efetivos, podendo "um segundo reforço" ser acionado em caso de necessidade.
"O distrito de Viana do Castelo é o terceiro a nível nacional no número de ocorrências e é o último da lista no que diz respeito ao número de bombeiros", reforçou Miguel Alves.
De acordo com dados avançados em janeiro à agência Lusa pelo primeiro comandante operacional distrital de Viana do Castelo, Marco Domingues, existem atualmente no Alto Minho 650 bombeiros, entre 80% e 90% voluntários, nas 12 corporações de bombeiros do Alto Minho, sendo que Viana do Castelo tem o único corpo profissional da região.
Na semana passada, o autarca socialista adiantou também que Caminha deverá integrar o projeto-piloto de evacuação de aldeias que o Governo está a testar no país, sem especificar quando e em que freguesia daquele concelho será realizado o simulacro.
Além de Miguel Alves, a nova Comissão Distrital de Proteção Civil de Viana do Castelo integra ainda os autarcas de Monção, António Barbosa, e o de Ponte da Barca, Augusto Marinho, ambos do PSD, um representante de cada ministério, os responsáveis máximos das forças de segurança do distrito, os capitães de porto e representantes do Instituto Nacional de Emergência Médica, a Liga dos Bombeiros Portugueses e a Associação Nacional dos Bombeiros Profissionais.
Autor: Lusa