twitter

Câmaras de Esposende, Barcelos e Póvoa de Lanhoso confirmam buscas da PJ

Câmaras de Esposende, Barcelos e Póvoa de Lanhoso confirmam buscas da PJ
Fotografia

Publicado em 27 de junho de 2018, às 20:39

Neste processo é investigado o filho do ex-autarca de Barcelos.

As Câmaras Municipais de Esposende, Barcelos e Póvoa de Lanhoso confirmaram hoje ter sido alvo de buscas da Polícia Judiciária (PJ). Também a Câmara de Famalicão foi alvo de buscas. A Polícia Judiciária realizou hoje cerca de 70 buscas, incluindo a autarquias, sociedades e instalações partidárias, no continente e no arquipélago dos Açores, segundo a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL). A Câmara de Esposende, em comunicado, confirmou as buscas da PJ e que o município «prestou todos os esclarecimentos que lhe foram solicitados». No entanto, a mesma autarquia refutou que a visita da PJ esteja relacionada com a Ambigold. «O Município não tem, nem nunca teve, qualquer relação com as empresas visadas no âmbito da investigação,Face ao exposto, o Município não pode deixar de lamentar e até de estranhar que tenha sido associado à referida investigação», esclareceu. Já fonte da Câmara de Barcelos, presidida pelo socialista Miguel Costa Gomes, confirmou que a PJ esteve na autarquia e pediu esclarecimentos sobre um funcionário, tendo ido embora ao fim de 15 minutos. «A PJ disse que não tinha nada a ver com a autarquia», ressalvou a mesma fonte. Também a Câmara de Póvoa do Lanhoso, liderada pelo social democrata Avelino Silva, confirmou a realização de buscas, sublinhando que o município «prestou todos os esclarecimentos pedidos». «A Câmara confirma que foi solicitada a prestar informações, no âmbito de uma investigação nacional, tendo de imediato e de forma objetiva fornecido todos os esclarecimentos. Esclarecimentos esses que se enquadram no rigor e transparência que é timbre da gestão desta casa», disse fonte da autarquia. No âmbito deste inquérito, onde é investigado também a Ambigold, empresa do conselheiro do PSD e filho do ex-autarca de Barcelos, Carlos Eduardo Reis, investigam-se alegados crimes de corrupção passiva, tráfico de influência, participação económica em negócio e financiamento proibido. [Notícia completa na edição impressa do Diário do Minho]
Autor: Nuno Cerqueira